A cada dia aumenta o número de praticantes do esporte que mais cresce no mundo, a corrida de rua. O fisioterapeuta, Diogo Pernas, da Clínica Pact, alerta para fatores de risco para o desenvolvimento de patologias correlacionadas, fatores de risco e atuação preventiva da fisioterapia em atletas, postura, consciência corporal e biomecânica da corrida. De acordo com o fisioterapeuta, existe uma área do corpo “esquecida” pelos corredores: os pés, um dos instrumentos mais requisitados por quem corre. “Os pés têm uma ligação intrínseca com o resto do corpo e merecem cuidado especial”, afirmou.
Entre as principais recomendações sugeridas aos participantes de corrida pelo fisioterapeuta, Diogo Pernas, estão:
1) Antes de começar a correr, as pessoas precisam procurar ajuda profissional, seja um fisioterapeuta, médico, nutricionista, educador físico, ou outro, para obter orientações corretas;
2) As pessoas têm vários tipos de pisada: pronada, neutra ou supinada. Bom ver que tipo de calçado e a possível prescrição de palmilha, para não sobrecarregar articulações;
3) É necessário fazer aquecimento antes da atividade, e alongamentos das áreas encurtadas;
4) Os praticantes devem começar progressivamente. Iniciar com uma caminhada, passar para uma corrida mais leve com trote, até entrar para a corrida, um treinador é importante nesse processo;
5) Se os joelhos, os tornozelos ou as costas começarem a doer, a recomendação é diminuir o ritmo e procurar um fisioterapeuta.
6) Olhe o seu corpo inteiro, como uma engrenagem só. O pé tem ligação com o resto do corpo. Cuide dele!
7) O descanso é tão importante quanto os treinos, para recuperação de todo corpo;
8) Cuidado com o álcool, ele provoca desidratação, aumenta a frequência cardíaca e pode prejudicar seu treino;
9) Atenção com o impacto: Um bom tênis é importante, mas o essencial é seu corpo ter boa mobilidade, estabilidade, força e flexibilidade para não sofrer durante a corrida;
10) A prevenção é hoje um fator muito trabalhado em vários esportes e nas atividades diárias, evitando lesões e auxiliando na melhora do condicionamento físico
SENSIBILIDADE
Do médico José Eduardo Pinheiro, sobre a relação médico-paciente em geriatria: “Vai além de uma formalidade profissional. O carinho tempera as consultas e a cumplicidade permite a criação de vínculos de carinho, afeto e preocupação bilateral. Uma simbiose de sentimentos em que o médico vira um pouco um membro da família, e a paciente passa a morar no coração e sentimentos. A geriatria me permitiu ter milhares de avós que perpetuam a minha sensação de ser um neto (e agora um filho) querido”.
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Ponto final: O que o vento traz, o vento leva.
