A Polícia Civil, por meio da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), abriu inquérito policial para investigar suposto crime de estupro de vulnerável contra uma menina de 7 anos em Presidente Prudente. O caso teria ocorrido na sexta-feira, dentro de uma sala de aula de uma escola municipal. A vítima está internada no HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, onde recebe profilaxia.
A O Imparcial, a delegada responsável pelas investigações, Denise Akagui Simonato, informou que os trabalhos estão em andamento e, por ora, ainda não há nenhuma conclusão. Serão ouvidas as testemunhas, realizados os exames periciais e de corpo de delito e analisadas as imagens das câmeras de segurança.
A reportagem entrou em contato com a família e recebeu retorno do padrasto da vítima.
"Ela está se recuperando. Tem que permanecer no hospital por alguns dias para tomar a medicação, mas o quadro de saúde é estável. Às vezes, fica meio parada, mas está bem. Não está aquela criança traumatizada, que chora o tempo todo, embora tenha dificuldade para dormir", expôs.
O padrasto relatou que a família identificou os sinais de violência no momento em que a mãe ia lavar as roupas e viu as marcas de sangue no vestuário que a menina usou naquele dia para ir à escola.
Segundo ele, a família compareceu à delegacia para registrar o ocorrido e, na sequência, a levou ao IML (Instituto Médico Legal) para a realização do exame de corpo de delito. No sábado pela manhã, estiveram na escola para informar a equipe sobre o caso.
"Esperamos que a justiça seja feita e que esse criminoso seja preso para podermos ter tranquilidade, não só nós, mas toda a escola. É um assunto que repercutiu nas redes sociais e nos veículos de comunicação, então esperamos justiça. Que o autor seja preso e punido para termos essa sensação de justiça. Que não seja mais um caso que fique só nas estatísticas", ponderou.
Em nota, a Prefeitura, por meio da Seduc (Secretaria Municipal de Educação) informa que segue prestando todo o auxílio necessário à família e às autoridades policiais que investigam o caso.
"Assim que a direção da escola tomou conhecimento da ocorrência, comunicou a Polícia Militar e em seguida a Polícia Civil para iniciar as investigações, inclusive fornecendo as imagens das câmeras de segurança da unidade. O conselho de escola, formado por pais de alunos, também tem colaborado prestando orientações aos familiares dos demais estudantes", esclarece. "Também foram acionados o Conselho Tutelar, as equipes de Assistência Social da Seduc e a Secretaria Municipal de Saúde para que possam dar suporte a todos os envolvidos", pontua.
