Pelo segundo dia consecutivo, a Defesa Civil do Estado emitiu, nesta quinta-feira, às 12h20, um alerta severo de baixa umidade relativa do ar, por meio do sistema Cell Broadcast, para 511 municípios do Estado, incluindo todo o oeste paulista. Nesta quarta-feira, as mensagens tinham sido recebidas por moradores de 466 cidades que têm celular, também abrangendo a região de Presidente Prudente, às 13h16, quando os índices estavam abaixo de 12%.
Nesta quinta-feira, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) previa que a capital do oeste paulista saltaria dos 30% de umidade relativa do ar, às 13h, para 13%, às 16h, quando as temperaturas chegariam a cerca de 35º. A umidade do ar é preocupante e representa grande perigo para a saúde quando fica abaixo de 20%, especialmente em níveis próximos a 12%, podendo causar problemas respiratórios, desidratação e desconforto geral, aponta o Inmet.
Além do oeste paulista, o alerta da Defesa Civil desta quinta-feira foi direcionado para moradores de outras 11 regiões em situação de emergência devido às condições climáticas registradas nesta semana. O texto desta segunda mensagem informava: “Perigo! Umidade do ar em nível crítico! Alto risco de incêndios florestais. Beba água e não faça queimada”.
As mensagens aparecem como um pop-up na tela dos celulares e só desaparecem quando o usuário as fecha. Ainda, o alerta emite alertas sonoros e visuais nos aparelhos para avisar sobre situações iminentes, mesmo que o aparelho esteja no modo silencioso.
A tecnologia, de acordo com o governo do Estado, integra a Operação SP Sem Fogo, que reúne esforços estaduais e municipais na prevenção e combate às queimadas durante o período de estiagem. “A baixa umidade potencializa os riscos de incêndios em vegetação e pode causar sérios problemas de saúde, como irritação nos olhos, nariz e garganta, além de agravar doenças respiratórias”, ressalta a Defesa Civil, que ainda recomenda à população que beba bastante água, evite atividades físicas ao ar livre nos períodos mais quentes do dia, umidifique os ambientes internos e jamais faça queimadas.
“O monitoramento das condições climáticas permanece em tempo real, e novos alertas poderão ser enviados caso a situação persista”, enfatiza a Defesa Civil.