Boa parte da longevidade se deve à química farmacêutica. Assim, na terceira idade é frequente o uso de cinco ou mais medicamentos, seja para controle da pressão arterial, tratamento de doenças, controle de artrite e artrose, dentre outros. Mas o uso impróprio de medicamentos é motivo de preocupação pela enorme ocorrência de efeitos colaterais, especialmente entre idosos.
A dificuldade para um idoso que mora sozinho é ainda maior, pela presença de catarata, dificuldade de locomoção, pela diminuição da memória e muitos não saberem ler e nem escrever.
Faça sempre uma lista de todos os remédios que o idoso utiliza, mesmo dos que não têm prescrição, e pendure na parede
Pode-se colocar numa prateleira que seja fácil de pegar todos os remédios. Faça desenhos indicando o horário que devem ser tomados: para os da manhã, pode-se colocar um desenho do sol. Para os do horário de almoço, pode-se colocar um prato de comida. Para os da tarde, desenho de lanche, e para os da noite, o desenho da lua.
1- Faça sempre uma lista de todos os remédios que o idoso utiliza, mesmo dos que não têm prescrição, e pendure na parede. Anote o nome do remédio, quem receitou, as quantidades, os horários e até mesmo a cor e a forma de apresentação.
2- Leia e guarde sempre as bulas e cupom fiscal, para caso haja necessidade de trocar; atente-se ao prazo de validade e descarte os remédios com validade vencida em local apropriado.
3- Siga os horários e quantidades de acordo com o indicado pelo médico e não interrompa o tratamento sem informar ao médico.
4- Evite misturar remédios com bebidas que possuam álcool.
O filho ou outro membro da família responsável tem papel importantíssimo. Para haver maior controle e segurança, pode-se deixar a quantidade de medicamentos para no máximo uma semana e observar se está fazendo uso adequado, não há sobra e nem acaba antes.
A chance de o idoso se enganar e tomar algum medicamento duas vezes ou esquecer de tomá-lo é recorrente, o que pode dificultar atingir os resultados esperados e ser perigoso.
