Dia do Chefe Escoteiro valoriza atuação voluntária de adultos na formação de jovens

Data celebrada neste 6 de agosto reconhece o trabalho dos escotistas, responsáveis por aplicar o projeto educativo do movimento escoteiro em grupos como Guayporé e Monte Carmelo, de Prudente

PRUDENTE - CAIO GERVAZONI

Data 06/08/2025
Horário 08:11
Foto: Cedida/Arquivo pessoal
Grupo Escoteiro Guayporé atua com chefes nos ramos Lobinho, Escoteiro, Sênior e Pioneiro, conforme faixa etária dos participantes
Grupo Escoteiro Guayporé atua com chefes nos ramos Lobinho, Escoteiro, Sênior e Pioneiro, conforme faixa etária dos participantes

Comemorado nesta quarta-feira (6), o Dia do Chefe Escoteiro destaca o papel dos adultos que atuam voluntariamente no movimento escoteiro em todo o país. Em Presidente Prudente, os grupos Guayporé e Monte Carmelo são exemplos locais de como a dedicação desses voluntários impacta diretamente a formação de crianças e adolescentes.

O chefe escoteiro é o adulto responsável por aplicar o projeto educativo do escotismo. De acordo com Vilma Ferreira Castro, do Grupo Escoteiro Monte Carmelo - chefe há 28 anos e comissária distrital do 30º Distrito Escoteiro -, “o escotista planeja, prepara e avalia todas as atividades voltadas aos jovens, além de acompanhar individualmente o desenvolvimento de cada um”.

Jucemara Passos, diretora presidente do Grupo Escoteiro Guayporé, segue a mesma linha. Ela relata que o chefe escoteiro é um educador voluntário. “Ele planeja experiências que estimulam o desenvolvimento pessoal, social e comunitário dos jovens. Isso inclui acampamentos, trilhas, oficinas, jogos, debates e ações de serviço”, explica.

Atuação 100% voluntária

Em ambos os grupos, o trabalho exercido pelos chefes não envolve remuneração. “É uma função que exige preparo, tempo e constante capacitação”, afirma Jucemara. Os escotistas participam de cursos e formações oferecidos pela UEB (União dos Escoteiros do Brasil), voltados à segurança, pedagogia e metodologia do movimento.

Para se tornar escotista, é necessário ter no mínimo 18 anos e estar disposto a dedicar parte do tempo ao trabalho voluntário. “Além da vontade de ajudar, o interessado precisa passar por uma formação específica e apresentar documentação, como certidões negativas”, diz Vilma.

No Grupo Guayporé, muitos chefes iniciam o contato como pais de jovens escoteiros. “Eles entram pela Tropa Avestruz, conhecem a rotina das seções e, depois, são direcionados conforme a demanda”, acrescenta Jucemara.

Estrutura dos grupos

O Grupo Escoteiro Guayporé atua com chefes nos ramos Lobinho, Escoteiro, Sênior e Pioneiro, conforme a faixa etária dos participantes. Já o Monte Carmelo conta com 15 escotistas atuando diretamente com os jovens, além de voluntários em cargos administrativos e de apoio. 

Fotos: Cedidas/Arquivo pessoal

Monte Carmelo conta com 15 escotistas atuando diretamente com jovens, além de voluntários em cargos administrativos e de apoio

Jucemara Passos é diretora presidente do Grupo Escoteiro Guayporé 

Membra do Grupo Escoteiro Monte Carmelo, Vilma Ferreira Castro é chefe escoteira há 28 anos e comissária distrital do 30º Distrito Escoteiro

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