A Divisão Municipal de Saúde de Regente Feijó promoveu, durante três meses, um curso sobre TEA (transtorno do espectro autista) – o autismo – para professores da rede municipal de ensino. De acordo com a dirigente municipal de Educação, Telma Regina dos Santos Silveira, “o curso teve o objetivo de atender a uma expressiva demanda de alunos, desde a creche até o 5º ano, com TEA, e principalmente dar suporte ao professor que lida diariamente com as crianças”. Ainda segundo a dirigente, 62 professores da rede municipal participaram do curso.
O tema do curso, ministrado pela professora Jussara Oliveto Miralha, que atua na Coordenadoria da Política de Educação Especial Inclusiva, foi “Autismo no contexto escolar”. Segundo a dirigente de Educação, a finalidade do curso foi passar aos professores como compreender as características e especificidades dos alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista), assim como suas manifestações no contexto escolar, e principalmente apresentar estratégias de ensino que possam colaborar com o processo de inclusão deste aluno na escola, respaldadas em uma prática pedagógica inclusiva.
Telma Regina explica que, “muitas vezes, é o professor que percebe que o aluno tem TEA, por conta do comportamento”. “Nós queremos acolher e incluir esse aluno, por isso temos tutores em sala de aula para as crianças com TEA”.
Telma destaca alguns conteúdos que foram discutidos durante o curso e que vão auxiliar os professores no dia a dia como: conceito de educação inclusiva, conceito de TEA, análise comportamental, comunicação alternativa, entre outros.
O TEA (Transtorno do Espectro Autista), popularmente conhecido como autismo, engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais que podem se manifestar em conjunto ou isoladamente como a dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
Em geral, o transtorno se instala nos três primeiros meses de vida. Segundo estudos, ainda não se conhece a cura definitiva para o autismo. Da mesma forma não existe um padrão de tratamento que possa ser aplicado em todos os portadores do distúrbio. Cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico.
Foto: Cedida
Divisão de Educação de Regente Feijó realiza curso de 3 meses sobre autismo para professores da rede municipal de ensino
