Domingo maravilha

OPINIÃO - José Maurício O. Leme Jr.

Data 07/05/2022
Horário 05:00

Amanhã, 8 de maio, comemoramos mais um Dia das Mães. E como é bom relembrar de nossas cuidadoras mágicas, que quando dodói me encontrava espirrando, tossindo, em estado febril e sem apetite ou apenas fazendo manha para faltar à escola, me acolhia em seus braços aconchegantes de puro amor. Ah! Que tempo bom... 
Para completar, à noite, minha mãe esfregava Vick Vaporub em meu peito, me dava leite quente com um comprimido Melhoral (aquele rosa), amarrava um lenço umedecido com álcool no pescoço e me mandava para cama dormir; no dia seguinte acordava bom. Minha mãe sabe de tudo!
A extensa palavra “mãe” é muito pequena para sua grandiosidade compreensão e significado; sempre conexa por embalos saudosos e de lembranças boas em grande parte. A mais importante pessoa na casa é ela é quem bate e assopra, é quem acaricia e cobra, mas sempre está de braços abertos para um aconchego. A maior delas foi Maria, escolhida e dedicada, mostrou ao mundo o seu amor ao seu filho, e até hoje vem abençoar este amor nos ensinando o verdadeiro caminho.  
A vida de uma mãe vem desde a concepção, é o primeiro alimento com o seu leite. Sim, não existe amor maior que esse. Mãe, que um dia foi filha, também tornara nora, sogra, sobrinha e amiga. Valorizar a mãe é respeitar sua plenitude de valorizar a mulher.
Essa data comemorativa só poderia ser idealizada pelo amor e gratidão de uma filha para com sua mãe. Anna Jarvis, americana, filha dedicada aos cuidados de sua mãe, que veio a falecer no dia 9 de maio 1905, lutou para então promulgar o segundo domingo de maio como um dia para honrar as mães por proporcionar não só aos filhos, mas para o mundo o seu amor fraterno.
No Brasil, a primeira celebração aconteceu em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, durante uma organização cristã. A oficialização da data deu-se quando o presidente Getúlio Vargas, em 1932, emitiu um decreto oficializando que o segundo domingo de maio seria dedicado a comemorar o amor materno.
Hoje, para muitos, virou uma data de comércio e compras de presentes [e não se esqueça de levar o seu]. Mas qual o verdadeiro motivo desta comemoração? Uma mãe nada mais quer que os seus estejam ao redor de sua saia, e depois sentados à mesa comendo o alimento que preparou com tanto carinho e dedicação, lhe deem aquele abraço, unido a um muito obrigado e um eu te amo.
Obrigado a você, mulher, mãe ou não, que ensina o verbo de como deve ser o mundo.Uma mãe não manda um filho para guerra, é ela quem vai para não acontecer a guerra.
Encerro o artigo de hoje, esporádico em um sábado, com uma poesia “De Joelhos”, do Livro de Mágoas, de Florbela Espanca: “Bendita seja a Mãe que te gerou. Bendito o leite que te fez crescer. Bendito o berço aonde te embalou. A tua ama, pra te adormecer!”. 
 

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