A ASP (Aeroportos Paulistas) informou nesta segunda-feira que, ao longo de 2023, o aeroporto de Presidente Prudente deve receber investimentos da ordem de R$ 1,5 milhão, que contemplam melhorias na iluminação no terminal de passageiros, no estacionamento de veículos e nas áreas internas de acesso terrestre. Neste mês, a empresa celebra um ano à frente da gestão de 11 aeroportos paulistas, entre eles, os de Dracena, Presidente Epitácio e Prudente.
"Por entender a reforma do terminal de passageiros como prioritária para aprimorar a experiência dos clientes, a ASP prevê iniciar as intervenções ainda no ano de 2023, antecipando o investimento previsto para acontecer durante os próximos quatro anos, conforme o contrato de concessão", expõe.
Já no setor operacional, serão implantados nova iluminação do pátio, farol rotativo e indicador de direção do vento, além de recuperação e selagem do pavimento do pátio e requalificação do sistema de drenagem. A KF (casa de força), aparato fundamental para a autonomia das operações, também será recuperada neste período.
De acordo com a concessionária, neste período, foi investido o montante de R$ 3,8 milhões em melhorias em todos os locais sob responsabilidade da empresa. Essas ações incluem revitalização de terminais de passageiros; revisão dos sistemas de climatização, hidráulico e elétrico; revitalização de sanitários; manutenção de áreas verdes e de pavimentos; revisão e adequação de toda a frota operacional (veículos de apoio à operação e caminhões contraincêndio); além de instalação do sistema de monitoramento por câmeras 24 horas. "O aparato amplia de forma expressiva a segurança de quem utiliza os aeroportos", afirma.
Em Presidente Prudente, os usuários contam com avançado sistema de internet gratuito (Wi-Fi 6) e painéis eletrônicos com sistema informativo de voo. Segundo a ASP, o aeroporto prudentino também recebeu a instalação de um novo gerador de energia, recuperação predial do terminal de passageiros, novo sistema de som e de iluminação e revitalização do estacionamento de veículos do aeroporto.
A empresa destaca que a eficiência operacional também está sendo contemplada em todas as unidades ao longo do primeiro ano, incluindo melhorias fundamentais no balizamento, iluminação e recuperação de pintura dos sistemas de pista e pátio. O diretor executivo da ASP, Dario Lopes, acredita no potencial de desenvolvimento dos locais durante os próximos anos. “Esse primeiro ano de trabalho foi bastante desafiador e encorajador. Desafiador por ser a primeira experiência na gestão de uma rede formada por aeroportos regionais e locais. Encorajador pelo comprometimento e profissionalismo mostrados por todos os colaboradores, o que nos dá a certeza de um resultado positivo e um alto nível de serviço para nossos clientes”, acrescenta.
Os demais aeroportos que integram a concessão da ASP devem receber, juntos, R$ 1 milhão de investimentos em ações fundamentais para a segurança das operações ao longo de 2023. Entre elas, a implantação de PAPI (indicador de percurso de aproximação de precisão), sinalização vertical, além da conclusão do PBZPA (Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo).
Para o aeroporto de Presidente Epitácio, está prevista a implantação de novo gerador de 10 kVA e recuperação do pavimento da pista de pouso e decolagem e do pátio de aeronaves.
A ASP, composta pela Socicam e pela Dix Empreendimentos, venceu o certame em julho de 2021, com ágio de 11,14% sobre a outorga mínima, com a oferta de R$ 7,6 milhões pela concessão do Bloco Noroeste, o qual inclui os aeroportos da região de Prudente. A gestão teve início em abril de 2022.
Os investimentos totais previstos por meio do contrato de concessão são de R$ 68,1 milhões, distribuídos entre os aeródromos de Prudente (R$ 56,5 milhões), Dracena (R$ 7,2 milhões) e Presidente Epitácio (R$ 4,4 milhões).
O Bloco Noroeste, que é administrado pela ASP, inclui também os aeroportos comerciais de São José do Rio Preto, Araçatuba e Barretos, bem como dos aeródromos de Assis, Votuporanga, Penápolis, Tupã e Andradina.
A nova concessionária assumiu a prestação dos serviços públicos de exploração, manutenção e ampliação da infraestrutura aeroportuária estadual, que era de responsabilidade do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), órgão ligado à Secretaria de Logística e Transportes.
