Escorpiões

GRAZIELA FERNANDES

COLUNA - GRAZIELA FERNANDES

Data 06/01/2024
Horário 08:07
Foto: Graziela Fernandes
Altas temperaturas favorecem o aparecimento e aumento de ataques de escorpiões
Altas temperaturas favorecem o aparecimento e aumento de ataques de escorpiões

E o ano começou com uma visita nada agradável. Já encontrei escorpiões no quintal, mas nunca dentro de casa. E isso é apavorante, pois você se pergunta: não tem baratas em casa, o quintal está limpo, o que fazer?
Em dezembro, O Imparcial trouxe uma reportagem relatando que, o número de ataques envolvendo escorpiões nos 45 municípios atendidos pelo DRS-11 (Departamento Regional de Saúde) já era 13,67% maior se comparado a 2022, quando foram contabilizados 2.933 casos e nenhuma ocorrência de morte. 

Precaução
Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das residências é fundamental. Realizar a limpeza periódica de terrenos baldios vizinhos também.
A população também deve fazer sua parte. Na pracinha que fica entre as ruas Miguel Omar Barreto e Machado de Assis, no Jardim Castilho, até móveis velhos estavam sendo depositados no espaço, na semana que antecedeu o ano novo, caixas, garrafas e até atearam fogo no lixo no espaço que deveria ser de lazer. 
O poder público também deve recolher folhas secas e outros materiais que possam servir de abrigo para escorpiões, como esta situação encontrada na Rua Petronilho Azevedo de Brito no Parque Alvorada.

Graziela Fernandes

Acúmulo de folhas, lixos e sujeira já tomou até o asfalto em frente a um terreno baldio no Parque Alvorada

Em caso de acidentes
O Pronto Atendimento Municipal de Pirapozinho é uma das 16 instituições de saúde da região com soro antiescorpiônico disponível. As ocorrências graves e óbitos têm sido associados a acidentes com escorpião amarelo em crianças de até 10 anos. 
Aos primeiros sinais e sintomas de envenenamento sistêmico, este público deve receber o soro específico o mais rapidamente possível. 

Fios soltos: risco de acidente e quem fiscaliza?
Em meio ao cotidiano urbano, é cada vez mais comum depararmo-nos com fios soltos e cabos emaranhados. O mais desafiador é identificar a origem desses fios, muitas vezes de telecomunicação, como internet, telefonia ou TV a cabo. A falta de clareza sobre a responsabilidade de fiscalização e manutenção gera preocupação.
Em Pirapozinho não é diferente, um fio pendurado há dois meses na Rua José Peres foi até mesmo enrolado em uma árvore para evitar acidentes. Já na Rua Mário Ângelo Sereghetti, a presença de um fio caído há mais de uma semana representa um risco, especialmente à noite para motociclistas.
Até o fechamento desta edição, ambos fios continuavam nos locais.

Quem fiscaliza e quem cobrar a retirada destes fios?
Determinar a responsabilidade pelo gerenciamento desses fios levanta a questão sobre quem deve fiscalizar e, mais importante ainda, quem deve cobrar ações corretivas. Um desafio para o poder público.

Importante em caso de fios soltos:
Não toque. Evite qualquer contato físico com os fios, uma vez que a sua origem e estado podem ser desconhecidos.
Cuidado ao ultrapassar fios caídos em vias públicas.
Afaste-se, pelo menos, dez metros. Mantenha uma distância segura em relação aos fios soltos para evitar possíveis riscos, pois nunca se sabe se o fio pode estar energizado.
O desafio de lidar com fios soltos nas ruas requer uma abordagem conjunta entre órgãos reguladores, prestadores de serviços de telecomunicação e a população. 
 

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