Há poucas semanas, um tapa gerou um reboliço na imprensa internacional e nas redes sociais de todo o mundo. Quem viu a cena, ou ficou sem entender ou apoiou a atitude. Mas, o que realmente está por trás de tudo isso? E qual reflexão podemos ter?
Um humorista [que desconheço e como faz o seu humor] resolveu falar de uma condição visual da esposa de um grande ator. Este, sentindo-se ofendido pelo ato de desrespeito, levantou e deu-lhe um tapa.
A atitude foi em “defesa da honra e da família”, explicou o ator. Por outro lado, o humorista disse que era uma brincadeira; pra mim, de mau gosto, diga-se de passagem. A mídia criticou a atitude do ator, dizendo até que a agressão não passou de uma encenação ou outro fato semelhante.
Mas o que quero levar para análise aqui é: posso defender a honra e a família? Sim, defender a família e a honra é também defender nossos valores. Alguns eclesiásticos disseram que tal reação foi uma agressão incontrolável, mas não são eles que defendem a família em seus cultos? Podem responder: “Teve um tapa”, mas eu devolvo: “Vocês fizeram as cruzadas, sangrenta e violenta para defender a honra e a família”.
Já outros meios defendem o humorista, dizendo: “Ele foi agredido e humilhado”, mas não deveria ter pensado um pouco em como fazer humor? Afinal, conduziu palavras agressivas a uma pessoa que está passando por um momento delicado em sua vida. Agora, pensem o que seria maior...
Respondo: Tudo está errado! Atitudes descontroladas por todas as partes: mídia querendo vender espaço publicitário e aproveitando-se do momento; comentários sem sentido, etc...
Vamos resgatar nossos valores de moral e cívica e também os valores de amor ao próximo, que todos nós aprendemos e temos em nossa formação como cidadãos. Amor o qual deve ser reflexivo nesta Semana Santa.
Vamos fazer valer o que é realmente necessário para termos uma sociedade mais justa, voltada para construção de lares, onde os paradigmas da boa excelência voltem a reinar e, principalmente, ensinar a esta geração que está vindo o verdadeiro sentido do que é certo e não aquilo que pode ser certo.
O ambiente é quem faz os movimentos. Devemos retomar nos lares e nas escolas o verdadeiro sentido do respeito ao próximo e de si mesmo.
