Na semana passada, a Santa Casa de Martinópolis divulgou que tinha medicamentos que fazem a sedação de pacientes que precisam ou estão intubados apenas até o fim da semana. A situação preocupava a administração da unidade hospitalar, já que, caso o estoque não fosse reposto, precisaria mudar os protocolos internos para garantir que os pacientes não “acordassem” da sedação ainda intubados.
Hoje, o hospital confirmou que conseguiu receber os produtos que estavam pendentes de serem entregues por parte dos fornecedores e apontou que, em média, a nova remessa é suficiente para aproximadamente mais 30 dias.
De acordo com o vice-provedor da santa casa de Martinópolis, José Jailson Passos, conforme noticiado por este diário, a unidade não possui UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o que fez com que, diante da pandemia, fossem montados leitos de suporte avançado e que dão assistência a pacientes intubados até que eles sejam transferidos para um hospital da região, como em Presidente Prudente. “Para essa intubação, há a necessidade de alguns medicamentos injetáveis e que fazem com que o paciente fique sedado durante o procedimento, que é muito agressivo”.
Jailson afirmou que foram justamente alguns dos medicamentos que fazem essa sedação que teriam o estoque zerado caso os fornecedores não entregassem novas remessas a tempo. “Conseguimos repor os medicamentos em falta, o que nos traz uma sensação de alívio muito grande, pois os riscos para os pacientes que ficariam sem esses remédios poderiam ser grandes”, apontou o vice-provedor. Hoje, a unidade contava com sete pacientes internados e um intubado.