Segue na Praça 9 de Julho, nesta sexta-feira, das 9h às 16h, a 19ª Expodefic/Feidefic (Exposição e Feira de Trabalhos Artesanais da Pessoa com Deficiência), com produtos oferecidos por nove entidades assistenciais de Presidente Prudente. A ação que começou ontem, traz hoje para o calçadão, além das barracas com artesanatos diversos, apresentações artísticas de música, dança e teatro no local. Às 9h quem se apresenta é a Associação do Rosário; das 9h às 11h tem massagem com alunos da Associação dos Cegos; às 12h Alisson Thales, professor música da Secult (Secretaria Municipal de Cultura) responsável pela iniciativa, faz sua exibição; às 14h tem Dança Unipode e às 14h30 Apresentação de Capoeira desta mesma entidade.
Nove entidades assistenciais estão com barracas na 9 de Julho
Ontem pela manhã, a reportagem esteve no local. O Núcleo Tterê está com dois estandes deliciosos. Um pelos sabores dos convidativos bolos de pote, trufas, bolachinhas e pão de mel. O outro pelo aroma dos sabonetes, aromatizadores de ambiente e kits com ambos que são ótimas opções de presentes.
De acordo com a psicóloga da entidade, Ângela Maria Ibanhês Faria, 41 anos, este é um momento que tem de mostrar à sociedade a eficiência dos seus alunos, e a eles proporcionar a elevação da autoestima com esse contato com o público que elogia, compra e agradece.
"Ao todo temos hoje 300 assistidos distribuídos em vários projetos de diversas faixas etárias. Nesses 25 anos de projeto trabalhamos na inserção dos jovens no mercado de trabalho e é muito gostoso estar aqui e ver um, outro, que estão a caminho do trabalho, e que foram nossos alunos. Isso é muito bom. Saber que participamos da mudança, da evolução deles e conseguimos fazer a diferença", ressalta a psicóloga.
Dedicação
Olga da Silva, 62 anos, que é técnica de enfermagem no Ambulatório Regional de Saúde Mental explica que todo o material comercializado na Expodefic é fruto das atividades executadas em parte das terapias trabalhadas com eles.
A entidade oferta ao público uma variedade grande de produtos como bonecas de pano, vasos, moringas decoradas, quadros, caixinhas e garrafas decorativas, porta saco, etc. "Cada um faz aquilo com o que mais se identifica, costura, pintura, crochê, bordado... Eles são caprichosos. Se dedicam muito. A feira é o momento deles. É de fato muito gratificante", frisa Olga.
Passeando pelo calçadão, a aposentada Luiza Atariba, 71 anos, moradora de Pirapozinho passou de barraca em barraca apreciando calmamente cada item nelas expostos. "Eu nunca tinha visto essa feira. Como é bonito esse trabalho! Eu nem preciso de guardanapo, mas vou levar, para ajudar!", exclama a senhorinha.
