Feira de artistas especiais continua na 9 de Julho

Expodefic/Feidefic expõe materiais feitos por pessoas com deficiências instituições prudentinas; peças podem ser conferidas entre 9h e 16h

VARIEDADES - IVE CAROLINE

Data 10/11/2017
Horário 12:12

Hoje é o segundo e último dia a 21º edição da Expodefic/Feidefic (Exposição e Feira de Trabalhos Artísticos da Pessoa com Deficiência). Com o intuito de promover a divulgação dos materiais que são produzidos por artistas especiais, auxiliados por nove entidades assistenciais, que expõem e comercializam seus talentos em prol das instituições. A exposição pode ser conferida das 9h às 16h de hoje, na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente.

“A pessoa com deficiência, quando vê seu próprio trabalho sendo valorizado, desenvolve a autoestima, a autonomia, a força de vontade, a organização, entre outros vários benefícios que este tipo de trabalho pode trazer. É o esforço deles gerando bons frutos pra eles mesmos”, pontua Sueli de Araujo Soares, uma das coordenadoras da atividade.

Organizada pelo Governo de Presidente Prudente, através da Secult (Secretaria Municipal de Cultura), a atividade é realizada desde 2001. Inicialmente, a ação era feita uma vez por ano, porém, devido à importância do apoio que a sociedade deu para as entidades, há quatro anos, o evento passou a ser cumprido semestralmente. A primeira exposição ocorreu no mês de maio, com trabalhos ao Dia das Mães.

 

A experiência

Dos vários itens produzidos pelos atendidos das nove entidades assistenciais de Prudente participantes, como tapetes, pinturas, peças artesanais, bonecas, sabonetes, pesos de porta, guardanapos, artesanato, entre outros, a prudentina Maria da Penha Paulino Diniz, 64 anos, é uma das responsáveis pela produção de bordados em tecidos. A cadeirante define a experiência como “enriquecedora e capaz de mostrar que todos podem e devem fazer o que quiserem, pois não há limitações, quando se tem um objetivo que faz bem para alma e para o coração”, ressalta. Para a aposentada, o trabalho é importante, pois ajuda não só a ela, mas todos os outros pacientes das entidades.

A professora de Artes da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Thalita Loyola, acrescenta que a feira é uma consequência da força de vontade dos próprios alunos, pois eles entendem que são os principais responsáveis por produzir tudo o que será exposto.

“A exposição é a venda dos produtos, porém é a ‘menos’ importante. O que vale mesmo, por trás de tudo isto, é ver o brilho nos olhos e o sorriso no rosto de cada um deles ao receberem elogios pelo trabalho que desenvolveram. Isto não tem preço”, finaliza.

 

PROGRAMAÇÃO

Hoje

10h – Banda da Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos

12h – Cantor Alisson Thales

14h – Dança – Unipode

14h – Apresentação de capoeira da Unipode

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