O Outubro Rosa lembra da importância da prevenção e do cuidado com a saúde da mulher se tratando de câncer de mama. E a fisioterapia também faz parte dessa jornada. Por ser uma doença complexa, tal tratamento pede por uma abordagem multidisciplinar, que conte com o apoio de diversas frentes da área da saúde em seu cuidado como médicos cirurgiões, oncologistas, mastologistas, radiologistas, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, entre outros.
Durante o tratamento do câncer de mama, o corpo passa por mudanças físicas e emocionais, podendo trazer limitações, disfunções e dores. A fisioterapia auxilia, através de técnicas específicas, em cada etapa desse processo – antes, durante e após o tratamento, cirúrgico ou não, promovendo movimento, alivio das dores, prevenção de complicações e resgate da qualidade de vida e autoestima.
Mais precisamente, o fisioterapeuta ajuda a paciente recuperar a função da musculatura e a mobilidade articular, que na maioria das vezes ficam comprometidos após a cirurgia e a prevenir linfedema que é o inchaço no braço (acumulo de linfa) do lado comprometido por conta da remoção ou dano dos linfonodos axilares no procedimento.
Exercícios posturais, respiratórios, melhora da cicatrização e aderências, drenagem linfática, alongamentos, fortalecimento e orientações para o dia a dia também fazem parte das diversas funções do profissional fisioterapeuta no trabalho com as mulheres em tratamento do câncer de mama.
Em resumo, a fisioterapia é uma aliada fundamental em todas as fases do tratamento da neoplasia mamária – do diagnóstico à reabilitação completa -, contribuindo em aspectos fundamentais femininos como a qualidade de vida das mulheres.
Mais do que reabilitar, a fisioterapia acolhe, entende e ajude descobrir sua própria força.
Neste Outubro Rosa, lembre-se: cuidar de si é um ato de coragem.
A prevenção começa no toque, continua no movimento e floresce no amor próprio.
