O submundo das drogas é uma realidade presente em todos os lugares. Passam-se décadas e o cenário continua o mesmo: usuários em busca de suprir o vício, enquanto os traficantes aproveitam-se para lucrar em cima deste problema social. Além de ceifar vidas, o comércio também abre portas para a prática de outros crimes, o que requer um esforço constante da segurança pública para que o controle da situação não seja perdido.
Os grandes centros são os que mais abrigam pessoas que se perderam nas drogas. Na capital paulista, histórias e mais histórias se cruzam diariamente nas imediações da Luz, um dos cartões postais da cidade – geralmente marcadas por problemas familiares, pessoais, etc. A frustração, quando aliada ao vício, acarreta no cometimento de crimes como roubos, furtos e até mesmo homicídios. Diante disso, é preciso de uma força-tarefa para inibir a prática criminosa.
Uma das ações que vem sendo realizadas com frequência na região de Presidente Prudente é a prisão dos pequenos traficantes. Como bem lembrado em reportagem publicada na versão online de ontem, é por meio deles que os policiais chegarão aos que estão no topo de hierarquia. Apreensão de anotações, computadores e celulares permitem uma ampla investigação que ultrapassa as fronteiras das federações, até mesmo a nível internacional. O reflexo da boa investigação está nos números da criminalidade em Prudente, pois a cada mês observa-se a redução dos flagrantes de roubos e furtos.
Apesar das constantes operações, não é possível afirmar que o tráfico de drogas chegará ao fim, porque a cada biqueira fechada, outras surgem, por isso a importância do constante trabalho para combater este mal na sociedade. Para isso, o apoio da comunidade é essencial para que o trabalho seja ainda mais ágil. Disque- denúncias e portais das polícias estão sempre à disposição para informações concretas que auxiliem a manter o controle deste crime que destrói as vidas não apenas dos viciados, mas das famílias.
