Para comemorar o aniversário de “Toicinho", equipe do hospital veterinário do parque ecológico preparou um “bolo"
O hipopótamo "Toicinho", morador da Cidade da Criança de Presidente Prudente, comemorou no dia 18 de maio, 5 anos de vida. "Toiço", como é chamado carinhosamente pelos funcionários do local, nasceu no parque e imediatamente conquistou a todos.
Para comemorar o aniversário do hipopótamo, a equipe do hospital veterinário do parque ecológico preparou um "bolo" de batata doce coberto de legumes e frutas cortados caprichosamente em formato de flores. "A alimentação diária consiste em 10 quilos de capim, 15 quilos de ração e 40 quilos de legumes e frutas, o "bolo" é um presente, mas não altera a dieta do animal", explica a veterinária Érica Silva
Presente é um enriquecimento ambiental, técnica que visa alterar a rotina do animal
Pellosi.
A guloseima foi preparada e montada pelos tratadores que trabalham na cozinha do hospital veterinário, Gerlane Aparecida Silva e Carlos Renan Ribeiro da Silva com a ajuda das estagiárias Giovana Dionísio e Denise Ferreira.
Além disso, quase diariamente, ele come uma melancia inteira, com apenas uma mordida ele parte a fruta, ao comparar com a mordida humana seria como comer uma jabuticaba.
O presente também funciona como enriquecimento ambiental, técnica que visa alterar a rotina do animal e melhor o bem estar. O enriquecimento alimentar pode ser realizado ao ofertar a alimentação de uma maneira diferente, já que o Toicinho está acostumado a receber comida no coxo.
Aos 5 anos um hipopótamo já atingiu a idade adulta. O "Toicinho" viveu na companhia da mãe até fevereiro deste ano, quando "Tata" morreu após uma torção intestinal. "O animal macho na natureza vive junto da mãe apenas enquanto é filhote, por isso o ‘Toiço’ não sente tanta falta dela", explica o coordenador do hospital veterinário Vivaldo Lauro Langhi Neto.
Hipopótamos passam a maior parte do tempo dentro da água ou da lama. O "Toicinho" gosta de brincar no tanque com um pneu de trator e também de roçar os dentes em toras de madeira, a boca do animal pode abrir em um ângulo de 180 graus.
