Um mutirão realizado no HRC (Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente) na sexta-feira atendeu 200 pacientes para a realização do exame de próstata. Os agendamentos das consultas foram feitos através do encaminhamento do mutirão do Novembro Azul de 2017, no qual foram feitos mais de 1 mil PSAs (antígeno prostático específico), exames de sangue simples feitos em laboratório e que servem para diagnosticar alterações na próstata.
O Laboratório Marlene Spir realizou a coleta dos resultados e encaminhou para a unidade hospitalar. A ação iniciou às 7h e atendeu, até às 17h, os pacientes, que passaram pelos urologistas que atuam no ambulatório de urologia Felipe de Almeida e Paula, Matheus Rodrigues e Ravízio Israel dos Santos.
Um desses pacientes foi o aposentado Sebastião Ventura, 81 anos, que já havia realizado um tratamento contra o câncer de estômago no HRC. Em agosto de 2017, Sebastião tocou o “sino da esperança”, uma das ações humanitárias da instituição, que permite ao paciente tocar um sino, fixado na sala de espera do Centro de Radioterapia, para comemorar o término do seu ciclo de tratamento.
O urologista Felipe de Almeida e Paula afirmou que o objetivo da campanha é “conseguir dar vazão a toda solicitação encaminhada para o hospital”, contando com uma previsão para alcançar cerca de 1 mil atendimentos nos próximos meses. Além disso, ressaltou que o ambulatório é aberto para o atendimento e tem alcançado números expressivos na prevenção do câncer de próstata.
O filho do paciente, o agente penitenciário aposentado, Jurandir da Rocha, 54 anos, ressaltou a importância de se cuidar da saúde. Acompanhando o pai, ele afirmou cuidar da saúde o máximo possível. "É importante que o homem esteja consciente da necessidade de realizar esses exames. Meu pai enfrenta um câncer no estômago e nós sabemos o quanto a prevenção é importante", conta.
O aposentado Adelci José da Silva, 67 anos, de Prudente, reconhece a importância da prevenção. Desde os 50 anos de idade ele realiza acompanhamento através das UBSs (Unidades Básicas de Saúde). “O meu pai morreu de câncer de próstata porque ele tinha preconceito com o exame. Quando ele foi fazer o PSA, já estava muito alterado, espalhado pelos ossos. Esse é um dos motivos de eu me cuidar: não repetir o erro do meu pai”, afirmou.
O condutor de empilhadeira, José Pedro dos Santos, 45 anos, também possui histórico familiar. Por isso, realizou o exame pela primeira vez aos 44 anos de idade. “Meu pai foi pego pelo preconceito. Não realizava o exame por achar que isso interferia na sua masculinidade. Acabou tendo a sorte de não descobrir em um estágio muito avançado da doença. Então, eu me cuido por ele e pelos meus filhos”, diz.
Com AI do Hospital Regional do Câncer
SERVIÇO
O exame de próstata é indicado para homens a partir dos 45 anos de idade, exceto àqueles que possuem histórico familiar da doença, que devem realizar o exame uma vez ao ano, a partir dos 40 anos.
