Idoso é multado em R$6 mil após atear fogo em cão morto por envenenamento

Morador de Martinópolis confessou que passou produto em partes de seu quintal e não levou cachorro para atendimento por não ter condições financeiras para tal

REGIÃO - MELLINA DOMINATO

Data 30/04/2024
Horário 11:21
Foto: Polícia Militar Ambiental
Homem alegou que, após constatar que cachorro estava morto, colocou fogo no corpo para evitar mau cheiro
Homem alegou que, após constatar que cachorro estava morto, colocou fogo no corpo para evitar mau cheiro

Passou por perícia da Polícia Técnico-Científica, uma residência localizada no Jardim Paulista, em Martinópolis, local onde reside um homem, 79 anos, que foi autuado pela Polícia Militar Ambiental, em R$6 mil, por maus-tratos a animal doméstico. Aos oficiais, o idoso relatou que seu cachorro teria sido morto por envenenamento, sendo que ele teria ateado fogo ao corpo do animal, “para evitar mau cheiro”. “Ele não sabia dizer onde [o animal] havia ingerido o veneno. Em vistoria pelo quintal da casa do envolvido foi encontrado um galão contendo veneno líquido azul, sendo informado pelo homem que havia passado em pontos distintos no quintal para matar as moscas que estavam causando feridas no dorso de seus animais”, revela o órgão.
“Questionado se havia levado o cachorro até um médico veterinário para os primeiros atendimentos disse que não, por não ter condições financeiras. Narrou que, após constatar que o cachorro estava morto, colocou fogo no corpo para evitar o mau cheiro. Diante dos fatos e evidências ali constatadas pela equipe, não houve dúvidas que o responsável pelo animal não teve cautela no manuseio do produto químico e tão pouco procurou de imediato ajuda de um médico veterinário para medicar o animal”, complementa o policiamento ambiental. Um outro cachorro que estava no imóvel foi recolhido “pelo princípio da prevenção” e deixado aos cuidados da ONG (Organização Não Governamental) Chácara Bicho Feliz. 
“A equipe fez contato com a Delegacia de Polícia do município e foi orientada a encaminhar a ocorrência via ofício”, informa a Polícia Ambiental, sobre posterior investigação do fato. “Não foi possível obter relatório fotográfico do animal envenenado devido ter sido enterrado em local distinto da casa”, finaliza.
 

Publicidade

Veja também