Mais um caso anedótico que entra para o Festival de Besteira que Assola o País (FEBEAPÁ), instituído pelo saudoso Stanislaw Ponte Preta na década de 60 do século passado. E não é que na cidade de Dueré, no Tocantins, um oficial de Justiça tentou intimar um morto para o cidadão fornecer algumas informações, digamos, familiares?
De acordo com o repórter Victor Nunes, do DCM, o oficial de Justiça, Cácio Antônio, por ordem de um juiz, foi ao Cemitério São José intimar o morto. E chegou à seguinte conclusão: "O intimando encontra-se mesmo morto". Trata-se de um homem vítima de latrocínio em 22 de abril de 2022.
Dois ladrões invadiram sua casa e o mataram com uma facada. Depois da condenação de um dos réus a 21 anos de prisão, a Justiça determinou a intimação oficial da vítima. Era para dar as informações citadas acima, como parentesco, cônjuge - ou conje, como diz o Moro - e outras "cositas".
Aí o oficial de Justiça foi a campo e chegou ao campo santo, no caso, o Cemitério São José. Diante da sepultura do cidadão ele chamou pelo nome da vítima. Como é óbvio, morto não fala, a não ser em centro espírita, como todos sabem.
O mais bacaninha desta história surreal é o relatório do oficial de Justiça. Nas suas palavras: "O intimando reside no cemitério local. O intimando encontra-se mesmo morto. Chamei pelo nome e não obtive resposta", afirmou o ilustre. O nome não foi divulgado. O Tribunal de Justiça do Tocantins esclareceu que não expediu nenhum mandado de intimação para uma pessoa falecida. E prometeu analisar a atitude do oficial de Justiça.
Pois é, coisas bizarras e estranhas acontecem neste mundão de meu Deus, especialmente no Brasil. Por aqui, a situação está mais para escorpião do que para bicho-da-seda. No Oriente Médio, então, nem se fala. Salve-se quem puder. Ou quem tiver. Se serve como consolo, ainda bem que não estamos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
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Tudo tem limite, exceto o universo.
Casamento: o que Deus uniu o dinheiro curto não separe.
Não cobice a mulher do próximo e nem a do distante.
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