Mais uma vez a imprudência no trânsito faz vítimas inocentes, causando revolta na população. Como noticiado por este diário, um homem de 26 anos foi agredido por populares após atropelar uma criança de dois anos em uma praça do Parque Residencial Francisco Belo Galindo, em Presidente Prudente, na noite desta sexta-feira. Por conta dos ferimentos, a menina teve a perna amputada. O automóvel dirigido pelo autor foi incendiado.
É revoltante saber que a conduta irresponsável de uma pessoa tenha consequências tão nefastas na vida de uma criança, que terá que passar a vida inteira carregando esse trauma terrível, que acabou por prejudicar tanto seu futuro. Imagine também a dor dos familiares, ao se sentirem impotentes diante de tamanha atrocidade. Uma praça, que é um local de lazer e descontração, virar um palco de uma tragédia dessa envergadura. É lamentável! Óbvio que não podemos aceitar a “justiça com as próprias mãos”, mas a indignação frente à tamanha imprudência e irresponsabilidade acaba por despertar instintos primitivos, culminando em atos de violência.
Os efeitos do álcool no corpo humano comprometem as habilidades essenciais para uma condução segura. Atraso nos reflexos, diminuição da coordenação motora e dificuldade na tomada de decisões são apenas alguns dos impactos negativos que podem levar a acidentes trágicos. Cada vida impactada devido à condução alcoolizada é irreparável para as famílias e para a sociedade como um todo.
É de extrema urgência que as pessoas se conscientizem e parem de dirigir alcoolizadas, assumindo o risco de causar acidentes e até matar o próximo. A luta contra a condução alcoolizada é uma tarefa que exige esforços conjuntos. Somente através da conscientização, educação, fiscalização e responsabilidade individual e coletiva é que poderemos diminuir a incidência de tantas tragédias no trânsito.
