José, pai adotivo do menino Jesus

OPINIÃO - Saulo Marcos de Almeida

Data 20/04/2021
Horário 04:30

Eu tão simples, tão pequeno
Um carpinteiro e nada mais.
Mas meu Deus olhou pra mim
E me escolheu pra ser pai do Filho seu. 
(Eugênio Jorge)

Que nunca foi são, mas que de homem inteiro e bom, tornou-se um santo varão! 
Capaz de, na simplicidade do amor e no amor tão simples, tomar por esposa Maria e acolher nos braços Jesus, o filho de Deus, que acabou por ser filho adotivo dele também. 
Amo José, noivo de Maria, pai de Jesus e carpinteiro de Nazaré! 
José que homem bom você foi! Que exemplo para todos os homens e padrastos, José você deveria ser. 

Amo Maria, mãe de Jesus. 
Também a estimo como bem-aventurada que foi e ainda é em minha representação. 
Mas, quando nela eu penso, relembro novamente de José: após notícia de atormentar e questões/dúvidas a resolver. 
Aflito como homem, marido e pai, a mulher que amava quis demais proteger. 
Assim pensava que ele fosse resolver: tratou de a absolver!

Amo e adoro por demais o menino Jesus!
Mas, meus olhos atentos também sempre estiveram em José, seu pai. 
Tempos difíceis porque passou. 
E agora José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou.  
E agora José? O que pensou, enquanto fugia por amor, José? 
José, e agora? Quanto sofreu, enquanto sozinho e calado pensou na amada a quem tanto sonhou e desejou como mulher e esposa? 

Amo e adoro por demais o Pai que a tudo planejou.
Mas, por amor tanto e sempre quanto, assim também executou: que o menino havia de chegar pelo mistério, misterioso e sagrado do amor. 
Há de confrontar nada não, Jose! Há apenas de acolher como bom homem que és! Amoroso marido tu serás, e, de escolhido o pai, padrasto tornar-te-ás e bem-aventurado, de todas as formas, haverás de caminhar! 
O seu quinhão José é aceitar e fazer parte do novo tempo que Deus lhe deu e, de repente não mais que de repente, lhe prometeu. 
E, como marido, esposo e pai, escolher o caminho maravilhoso e terno do simples e bom ensinador/educador, daquele que mais à frente, também será o seu Senhor. 

Amo e adoro por demais o Espírito que a tudo nos faz ouvir, sentir e pensar! 
Maravilhoso Espírito Consolador e que nunca desistiu de mim e de todos nós! 
Vento intempestivo que soprou no ouvido do noivo e pai: tem medo não José. 
O menino Emanuel que nascerá: Eu o gerei! 
Tem medo não José! O assopro quer lhe soprar que a plenitude do tempo chegou! Ela está prenha do meu amor pelo mundo que Deus, o Pai criou! 
Corre para os braços de Maria, José. Ela precisa de ti, santo varão! 
Cuide da criança que lhe dei e lhe ofereça bondade infinda no coração e nas mãos!
Sim, não canso de dizer: sou fã particular de José que ao Espírito obedeceu e, além de ouvir, sentir e pensar, agiu como bom homem que sempre se vestiu/comportou porque de Deus nunca desistiu! 
E agora, José? 
A festa apenas começou e, de tão linda, sempre me encantou!
Ah, canso não de dizer: sou fã desse tal José de Nazaré, pai adotivo de Jesus. 

Dedico o texto aos anjos de Deus - como tantos Henrys que no Brasil há.  
Que os meninos e meninas encontrem padrastos como José e que não sejam mais agredidos/as e violentados/as, somente porque são crianças. 
Deixai vir a mim os pequeninos, deles é o Reino de Deus. Jesus Cristo. 
 

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