Ao responder ao Plantão sobre como recebeu a manifestação da Promotoria pública favorável à manutenção da decisão de maioria legislativa sobre aumento de cadeiras e salários, o presidente da Câmara, William Leite (PP), insere o fenômeno social de luta de classes.
É UM FATO NOVO
Como este ponto de vista não tinha aparecido nas discussões, surge para os critérios de noticiabilidade como fato novo. Sobre as ponderações do presidente, considerando a sequência, aqui está na ordem invertida. Porém, sem alterar o conteúdo.
GRUPO MAIS FORTE
Aumento das cadeiras e de salários no Executivo e Legislativo. Após considerações, William disse que para o grupo mais forte o interessante é que nem exista Câmara e que o povo não tenha representatividade; para se sobressair sobre o povo.
PLANO MAIS FRACO
Comenta ser triste quanto um grupo mais forte influencia o mais fraco, dizendo que não precisa participar das questões políticas. Por ser influenciável, por dependência econômica do mais forte e por falta de conhecimento, “cai nessa conversa”.
CADEIRAS DO POVO
Conforme William, é muito difícil fazer a defesa do aumento da representatividade do povo. Porém, diz ser preciso saber que as cadeiras legislativas não são dos vereadores, mas do povo que, a cada eleição, pode colocar quem quiser no cargo de vereador.
MAIOR EXPRESSÃO
Reafirmou o aumento de representatividade ao citar o aumento de 13 para 19 vereadores, que serão escolhidos nas eleições de 2028, pontuando que Prudente tem centenas de bairros e quase 240 mil habitantes.
SEM DEPENDÊNCIA
Ao insistir que as cadeiras são do povo e não dos vereadores, até por estarem de passagem no cargo; citou ter muita gente com grande poder econômico e poder de influência que não precisa de vereador para ir atrás de seus interesses.
TODA LEGISLAÇÃO
Sobre a manifestação da legitimidade dos atos, William disse ver com tranquilidade, por saber que os vereadores, amparados por profissionais competentes, observaram toda legislação pertinente, incluindo Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município.
CERCA DE 40 DIAS
Rechaçou argumentos de falta de tempo hábil para discussão, citando que o projeto de aumento das cadeiras teve interstício de 10 dias e que, incluindo o recesso, foram uns 40 dias até a votação final. Período no qual ouviram bastante gente.
POSIÇÃO ASSUMIDA
Conforme William, era sabido não haver nenhuma ilegalidade e como presidente se posicionou o tempo todo em defesa dos vereadores e das decisões institucionais, inclusive pela questão de que as 19 cadeiras não estão associadas aos atuais vereadores.
COM RESPEITO
Na UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e Região) a posição é de respeito à decisão da Promotoria, que concluiu não haver irregularidades no processo de aprovação do aumento dos subsídios e do número de cadeiras legislativas.
ATUAÇÃO CIDADÃ
A entidade ressalta o seu compromisso contínuo com a democracia, a legalidade e o diálogo institucional, mantendo sempre uma postura em prol do desenvolvimento transparente e responsável da cidade.