Com o aumento no preço das refeições, a marmita é uma ótima alternativa para quem precisa economizar com alimentação no dia a dia. Uma pesquisa da Sodexo Benefícios e Incentivos, realizada com 3.931 pessoas em todo país entre os dias entre os dias 13 e 15 de julho, mostra que 65% delas costumam levar a quentinha para o trabalho. A supervisora administrativa Jéssica Ackawanne Ceribelli, 31 anos, e os atendentes da Twin Hammer Vendas e Manutenções de Ferramentas Pneumáticas, de Presidente Prudente, Wagner Junior, 27, Felipe Walisson, 20, são três exemplos dessa realidade. Almoço diário, mesmo no trabalho, é com comidinha de casa.
Eles moram cada um em um bairro diferente da cidade: ela no Jardim Maracanã, e os rapazes no Jardim Novo Bongiovanni e João Domingos Netto, respectivamente. E a empresa está localizada no Residencial Moacyr Trentin.
Segundo Jéssica, há menos de um mês, a empresa está mais próxima de seus endereços, mas antes disso era mais distante e o gasto com combustível, que estava bem “salgado”, saía muito alto, e o valor para comprar marmitas também. Com isso começaram a levar as refeições de casa.
“Pensando nos colaboradores, a empresa, que mudou de lugar, para um prédio próprio, fez uma cozinha bacana para almoçarmos, o novo endereço fica muito mais próximo para todos, mas, como estamos acostumados ao método de trazer nossas marmitas, por aqui ficamos. Isso nos ajuda a economizar ainda mais e, de quebra, conseguimos dormir uma horinha logo após almoçarmos”, expõe a supervisora da empresa.
Jéssica sempre prepara as refeições na noite anterior. Antes, ela fazia tudo no domingo, congelava e ia tirando do congelador, durante a semana, contudo, o paladar de alguns meses para cá começou a ficar mais seletivo, então, agora faz para no máximo dois dias. Os meninos moram com suas famílias, tem bastante gente na casa, então, as marmitas sempre são fresquinhas.
“Eu, como moro sozinha, às vezes faço a medida para quatro refeições [dois almoços e duas jantas] e algumas vezes também compro marmitex M e divido em dois almoços, mas estou focando em trazer, para não fugir do plano alimentar”, diz ela.
Há 15 anos Jéssica é adepta das marmitas. Como ela diz: “marmiteira”. Ela conta que sempre trabalhou em empresas mais distantes, alguns horários de ônibus não batiam, então está aí a explicação por ter mais experiência com marmitas, dicas de como esquentar e armazenar e etc.
Felipe é o segundo emprego que adere às marmitas. Em 2019 foi a primeira experiência dele em fazer as refeições através de marmitas, devido à distância. “Eu voltava sempre para almoçar em casa, mas com o aumento no combustível, esse ano não consegui manter essa rotina, então, aderi também ao costume de trazer minha marmita, e aproveito para descansar, economizando no bolso e descansando um pouco mais”, menciona Wagner Junior.
Foto: Cedida
Jéssica à frente, Júnior no meio e Felipe ao fundo, uma pausa após o almoço na empresa
