Uma mulher, 51 anos, morreu na manhã de ontem, em Presidente Prudente, após ser atropelada por um ônibus da TCPP (Transporte Coletivo de Presidente Prudente). O acidente ocorreu na Vila Furquim, por volta das 7h, quando, segundo consta no boletim de ocorrências, o motorista teria parado o veículo em um ponto de ônibus e, ao sair, sentiu o impacto do atropelamento. A advogada que represente a empresa, Renata Moço, afirma que o motorista entrou em estado de choque no momento e, como informado no registro policial, não estava alcoolizado. Ela ressalta que a empresa não se furtará de eventuais responsabilidades.
De acordo com a Polícia Militar, o motorista relatou que conduzia o veículo, que tinha como linha Ameliópolis – Rodoviária, pela Avenida Alvino Gomes Teixeira, sentido Rua Quintino Bocaiúva, quando fez a parada no ponto de ônibus para a descida de passageiros. “Neste momento em que visualizou a pedestre, a vítima em questão, ao lado oposto do ponto, e acreditou que ela usaria o ônibus que estava logo atrás”, informa.
Ainda segundo o relato aos policiais, o motorista teria, então, seguido com o veículo por cerca de 10 metros, momento em que sentiu um “balançar diferente” nas rodas traseiras e pensou ter atropelado algum cachorro, já que havia alguns amimais nas redondezas do local. “Ao olhar pelo retrovisor, o condutor visualizou um corpo estendido na rua, foi então que ele parou o veículo, não conseguiu descer para verificar a situação e entrou em estado de choque”, informa o boletim de ocorrência. O motorista do outro veículo que estava próximo acionou o resgate, que, ao chegar, constatou o óbito da mulher de 51 anos.
Foto: Cedida/Whatsapp, Acidente ocorreu na manhã de ontem, na Vila Furquim
Deliberação
Conforme o boletim de ocorrência, o delegado que analisou o documento afirma não ter visualizado, de antemão, que o condutor do veículo pudesse prever objetivamente que a vítima, tal como fez, atravessaria inadvertidamente a frente do ônibus que estava prestes a iniciar o tráfego. “Portanto, poder-se-á, em linha de princípio, atribuir a responsabilidade pelo evento à própria vítima, mas, nesta fase de investigação, ainda é açodado se concluir desta forma”, pontuou o delegado.
Empresa de ônibus
A advogada que representa a empresa, Renata Moço, informou à reportagem que a empresa ainda não localizou a família da vítima, que aparentemente morava sozinha, e salientou que “a culpa não foi do motorista”. “Testemunhas viram que foi realmente um acidente imprevisível. A empresa está à disposição, aguardará os desdobramentos do caso e não se furtará de eventuais responsabilidades, se for o caso”, expõe.