Mulher vem de SP, tenta cometer fraude em agência bancária em Prudente e é presa pela polícia 

Suspeita confessou participação em esquema criminoso para conseguir benefício do INSS e alegou ter sido contratada em São Paulo com a promessa de receber R$ 600 pelo serviço

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 07/11/2023
Horário 17:18
Foto: Arquivo
Gerente desconfiou da semelhança das fotos e alertou a polícia, levando à prisão em flagrante da suspeita
Gerente desconfiou da semelhança das fotos e alertou a polícia, levando à prisão em flagrante da suspeita

Uma mulher de 53 anos foi presa em flagrante na manhã desta terça-feira, após uma tentativa de fraude em uma agência bancária localizada no Jardim Aquinópolis, em Presidente Prudente.

De acordo com as informações contidas no boletim de ocorrência, a acusada compareceu à agência na segunda-feira, apresentando uma identidade em nome de uma outra mulher, mas com a foto dela. A fraude só foi percebida posteriormente, quando uma cópia do documento falso ficou retida na agência.

Nesta terça, em uma nova tentativa na mesma agência, a suspeita apresentou uma nova identidade falsa, acompanhada de um comprovante de residência. A gerente da agência desconfiou da semelhança das fotos e alertou a polícia, levando à prisão em flagrante da suspeita.

Além dos documentos mencionados, diversos outros objetos foram apreendidos, como extratos bancários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), uma cópia de uma identidade falsa e um telefone celular.

A suspeita confessou sua participação no esquema criminoso e alegou ter sido contratada em São Paulo para realizar a fraude, com a promessa de receber R$ 600 pelo serviço. Ela também afirmou que sua tarefa era abrir uma conta bancária de forma fraudulenta e vincular o benefício do INSS à conta. No momento da prisão, a suspeita não portava dinheiro, cartão bancário, cheques ou comprovantes de hospedagem.

Diante do uso de documento público falsificado, a prisão da suspeita foi decretada com base no artigo 304 do Código Penal. Além disso, considerando que a acusada não tem residência em Presidente Prudente, onde veio especificamente para cometer o golpe, e que se associou a uma organização criminosa preexistente, as autoridades representaram pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

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