Multas por descumprimento da Zona Azul crescem 53%

Conforme dados da Semob, entre janeiro e dezembro de 2018 foram aplicadas 1.465 multas no trânsito prudentino, que saltaram para 2.241 no mesmo período do ano passado

PRUDENTE - GABRIEL BUOSI

Data 18/01/2020
Horário 04:00
Jean Ramalho - Descumprimento da Zona Azul gera multa no valor de R$ 195,23
Jean Ramalho - Descumprimento da Zona Azul gera multa no valor de R$ 195,23

O número de multas aplicadas pelo descumprimento da Zona Azul em Presidente Prudente, entre 2018 e 2019, teve um aumento de 53%. Isso porque, conforme dados da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública), entre janeiro e dezembro de 2018 foram aplicadas 1.465 multas, que saltaram para 2.241 no mesmo período do ano passado.

Para o titular da secretaria, Adauto Lucio Cardoso, o crescimento está relacionado ao aumento nas fiscalizações por parte da pasta, já que, desde que assumiu a Semob, o secretário afirma ter solicitado esforços para o cumprimento do serviço. “Logo que entrei percebi diversas reclamações sobre o relaxamento das pessoas para com a Zona Azul. Um exemplo disso eram os inúmeros casos de motoristas que sequer compravam os cartões”, afirma.

Mesmo sendo uma quantia alta de multas, Adauto afirma que é pouco perto da quantidade de veículos que transitam pelos espaços em que há o serviço e aponta que infrações ainda existem e são uma realidade no município. Em nível de informação, aqueles que não cumprirem com a legislação estão sujeitos a uma multa no valor de R$ 195,23 em uma infração considerada como grave. Na cidade, há nove agentes de trânsito que fiscalizam o setor, bem como 47 jovens que vendem os cartões, além das 91 lojas parceiras.

O dinheiro recolhido é revertido para o trânsito. Sobre a importância do serviço, o secretário afirma que o principal ponto é a rotatividade de veículos, principalmente no quadrilátero central, que é prejudicado caso haja o descumprimento do serviço.

POPULAÇÃO AVALIA

SERVIÇO EM PRUDENTE

O mototaxista Vanildo Oliveira afirma que diariamente enfrenta o trânsito prudentino, e não apenas de moto. Para ele, o serviço é considerado bom, pois há uma fiscalização eficiente, e que, na visão dele, é bem respeitado pelos munícipes. “Acredito que é um preço acessível diante do serviço que temos. Só precisamos saber respeitar”. Pensamento parecido é o da estoquista de 30 anos, Gislaine Gerônimo. Ela aponta que vê respeito entre os motoristas e que a rotatividade funciona bem. “Melhor pagar o valor da Zona Azul do que um estacionamento mais caro. Estou satisfeita”.

A estudante de 26 anos, Giovana Ferrazi, por sua vez, comenta que quando frequenta o centro de Presidente Prudente encontra certa dificuldade em achar vagas no quadrilátero central, mas aponta que isso não é um fator que a incomoda. “Tem a ver com a quantidade de pessoas que passam por aqui. Avalio como um preço justo e dentro do permitido”.

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