Por mais incrível que possa parecer, há pessoas que não gostam do Natal e das festas de fim de ano. Ficam tristes, melancólicas, deprimidas, depressivas e por aí vai. Elas lembram a canção "Blue Christmas" (“Natal Triste”), interpretada por Elvis Presley com a categoria que lhe era nata. "Meu Natal será triste sem você, enquanto você terá um Natal branco com árvore com bolas vermelhas", diz um dos versos desse belo rock-balada.
Outro dia uma senhora prudentina comentou: "Não gosto desta época do ano. Fico triste porque não tenho mais os meus pais". A saudade pesa muito, a depressão faz um estrago danado. Assim como ela, há milhões de pessoas mundo afora que se sentem solitárias e depressivas no Natal e no réveillon.
Se pudessem excluiriam do calendário a segunda quinzena do mês de dezembro e, num passe de mágica, se transportariam de mala e cuia para o ano-novo. Só mesmo os médicos que estudam a "saúde da cabeça" é que podem fazer uma avaliação mais profunda. Vamos ser sinceros: o Natal parece que perdeu a magia de antigamente. As pessoas pareciam mais felizes em outros tempos. Aguardavam ansiosas a chegada das festas de fim de ano.
Que se passa? O que se passa é que há duas guerras em andamento - Ucrânia e Gaza -, sem contar as ameaças do presifake Cabelo de Manga Chupada contra a Venezuela. Não é um tempo de paz. É um tempo de guerra. Muita calma nessa hora. Cabeça fria e coração quente.
Celebremos o nascimento do Rei dos Reis com amor, alegria, fé e esperança. Dias melhores virão e, como dizia Vinicius de Moraes, se todos os tristes se dessem as mãos toda tristeza se acabaria. A propósito: Feliz Natal e próspero ano novo.
DROPS
Filme da Semana no Cine Caracas: "Pirata do Caribe", estrelando Trump e grande elenco canastrão.
Não me arrependo de nada (Edith Piaf, a voz da França).
A lei devia ser a do amor (Jacques Brel, cantor belga).
Quem tem uma perna em cada canoa é marionete dos poderosos.