Deverá ser publicado ainda nesta semana, o projeto básico do remanescente da obra de construção do Hangar da Polícia Militar do Estado de São Paulo, no Aeroporto Estadual de Presidente Prudente, quando uma nova licitação será aberta para que os trabalhos sejam concluídos no local onde será instalada a nova Base de Radiopatrulha Aérea da Região de Prudente. A informação é da Seção de Comunicação Social do Grupamento de Radiopatrulha Aérea João Negrão.
Ainda de acordo com o órgão, a obra foi iniciada e paralisada em março de 2011, por conta de problemas na execução dos trabalhos pela empresa contratada. Uma segunda paralisação ocorreu em fevereiro de 2014, depois de ter sido decretada a falência de outra empresa vencedora da licitação. "Em ambas as paralisações, os pagamentos da execução da obra estavam rigorosamente em dia por parte do Estado de São Paulo", ressalta o órgão.
Helicóptero Águia leva 7 minutos para apoiar ocorrências
Após a publicação da licitação, inicia o prazo de 30 dias para apresentação das propostas e, na sequência, havendo ganhador, são mais 30 dias para o início da execução da obra que, após iniciada, terá seis meses para ser concluída. Até a conclusão das obras, a base opera normalmente em Hangar da Apec (Associação Prudentina de Educação e Cultura), no aeroporto da cidade.
Atuação intensa
"Em nenhum momento, a operacionalidade da Base de Radiopatrulha Aérea da Região de Prudente foi afetada", ressalta o capitão PM Alex Mena Barreto, comandante da base. Segundo ele, 53 municípios são atendidos pela Radiopatrulha Aérea da região, o que representa 10% de todo o território estadual, e 2,1% da população.
Entre 2015 e 2016, foram realizadas 357 missões pelos policiais que atuam na unidade, por meio do Helicóptero Águia, com destaque para ocorrências de apoio ao policiamento terrestre e também em operações de prevenção na região. Desde o início das operações, em março de 2010, a equipe registrou 1.772 horas de voo, com 2,6 mil missões realizadas. Foram localizados, no total, 190 veículos e mais de 540 pessoas foram presas com apoio aéreo.
"Além da repressão imediata, que é realizada a partir do acompanhamento das solicitações do Copom , também há um foco que leva em conta os registros de incidência criminal, com o planejamento de voos em áreas onde há altos índices de ação criminal, como roubos, por exemplo", explica o comandante. Na área de atuação do 18º BPM/I (18º Batalhão de Polícia Militar do Interior), cuja sede é em Prudente, o tempo de resposta do Helicóptero Águia é de sete minutos.
A unidade atende ainda ocorrências de resgate aeromédico e salvamento. O Grupamento de Radiopatrulha Aérea possui outras nove bases no interior do Estado e uma na capital.
