Sempre que me perguntam por que acredito tanto no cooperativismo, a resposta me vem carregada de experiências. Ao longo da minha trajetória como empresário na região de Presidente Prudente, vi de perto o impacto que esse modelo causa na vida das pessoas. E, aqui, não falo apenas como presidente de uma cooperativa, mas como alguém que nasceu, cresceu e construiu sua vida em comunidades aonde o desenvolvimento só chegou quando alguém decidiu apostar no coletivo.
O oeste paulista, onde o Sicoob Paulista tem raízes profundas, é uma região que traduz bem esse Brasil que dá certo. Neste canto promissor do estado, vemos pequenos produtores que se tornam empreendedores rurais; comerciantes que, com acesso ao crédito, modernizam seus negócios; jovens que encontram oportunidades perto de casa... Nada disso é milagre. É resultado de uma construção conjunta, onde cada cooperado tem voz e participa das decisões.
A força do cooperativismo está justamente nisso: no pertencimento. Ninguém caminha sozinho. Cada conquista de um cooperado é celebrada por todos, porque é parte de algo maior. E é essa lógica, tão simples e tão poderosa, que tem potencial para transformar o país de forma sustentável, justa e contínua.
Eu não tenho dúvidas de que o Brasil precisa olhar com mais atenção para os exemplos que nascem longe dos grandes centros, onde a cooperação é mais do que um valor; é uma prática diária. É no interior, no campo, nas diversas Presidentes Prudentes espalhadas por aí, que vemos soluções reais acontecendo, e isso me inspira todos os dias.
Ser presidente de uma cooperativa é, antes de tudo, uma responsabilidade com as pessoas, com suas histórias, seus sonhos, suas lutas. É por elas que seguimos investindo, acreditando e construindo, com os pés no chão e os olhos no futuro.
Porque o Brasil que dá certo já existe. E ele começa aqui, com gente que coopera.
