Operação Tríade: segunda fase cumpre mandados de prisão

Trabalho de busca foi realizado em três cidades da região, resultado em duas prisões; um terceiro segue foragido da Justiça

REGIÃO - THIAGO MORELLO

Data 01/05/2020
Horário 09:53
Arquivo – Primeira fase da operação foi desencadeada em julho de 2018
Arquivo – Primeira fase da operação foi desencadeada em julho de 2018

A Polícia Civil desencadeou, na tarde de ontem, a segunda fase da Operação Tríade, que investiga desvio de dinheiro público na Câmara Municipal de Sandovalina. Por meio da DEIC (Divisão Especializada de Investigações Criminais de Presidente Prudente), investigadores saíram às ruas com o objetivo de cumprir três mandados de prisões preventivas expedidas por determinação do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo). Duas pessoas foram presas.

Os trabalhos foram realizados em três cidades: Mirante do Paranapanema, Pirapozinho e Sandovalina. Na ocasião, ainda de acordo com o policiamento, dois dos três mandados foram cumpridos, sendo um deles contra um reeducando, que já foi “inserido no sistema prisional”. O outro, por sua vez, foi direcionado à uma moradora sandovalinense, também já encaminhada à Penitenciária de Tupi Paulista.

Ao passo que o terceiro cumprimento ainda resta, sendo considerada, assim, a pessoa, foragida da Justiça. A Polícia não informou dados dos indiciados.

Cabe lembrar que a primeira fase da operação foi desencadeada em janeiro de 2018, como noticiado por esse diário. Na época, documentos “relataram irregularidades na reestruturação de cargos e salários, quando passaram a receber promessas de mal injusto e grave”, oriundas da então presidente do Legislativo, conforme a Polícia. Foi quando as denúncias começaram a ser relatadas.

E diante do que foi apresentado, na época, houve o cumprimento de mandados de prisões temporárias e de apreensões de objetos. Foi “quando foram arrecadados documentos, mídias gravadas, computadores, notebooks, pen drives e aparelhos móveis celulares nas residências dos nominados, bem como na sede da Câmara Municipal de Sandovalina, gerando petitório de prisões cautelares”, finaliza.

Além da Polícia Civil, a Operação Tríade tem a participação de membros do Ministério Público e do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).

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