A máscara foi liberada em boa parte dos ambientes. Mas, o que se vê, é muita gente ainda usando, pois não se sente confortável ainda em tirar. E, tudo bem. Cada um sabe das suas inseguranças e medos e tudo é preciso ser respeitado. A percepção é que estamos caminhando para o fim desta pandemia que tanto sofrimento já semeou no Brasil e no mundo. A vacina tem importância direta neste atual cenário, conforme os especialistas em saúde.
Como noticiado no site desta tribuna, São Paulo ultrapassou, na quinta-feira, a marca 85,7% de toda sua população vacinada, sendo o Estado que mais vacina no Brasil e o primeiro a alcançar a meta, contando com 99,52% da população elegível (acima de 5 anos) vacinada com pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19. Destaca que o Estado aplicou mais de 103 milhões de doses. No público infantil, entre 5 e 11 anos, já foi superada a marca de 4,4 milhões de doses aplicadas, com 35,74% deste público com duas doses, ou seja, com esquema vacinal completo. Vale enfatizar também que a SES (Secretaria Estadual de Saúde) reforça a necessidade de quem ainda não tomou a segunda dose para que procure um posto de vacinação mais próximo da sua residência, e convoca as mais de 2,8 milhões de pessoas que ainda faltam completar o seu esquema vacinal. Para completar o esquema vacinal contra Covid-19, são necessárias duas doses para a vacina do Butantan (intervalo de 28 dias), da Fiocruz (8 semanas) e Pfizer (21 dias). Caso o prazo seja ultrapassado, é fundamental que o cidadão procure um posto assim que possível para orientações e para completar a imunização.
Estamos caminhando a passos lentos e ainda “pisando em ovos” neste cenário em relação à pandemia. Mas, no coração da maioria, a esperança reina de que sim, o fim está cada vez mais próximo e o sofrimento vai dando espaço para esperança de dias melhores e cheios de saúde. Cada um fazendo sua parte, respeitando os limites do outro e a sabedoria da ciência, o novo normal vai trazer para todos, dias de alegrias. As máscaras serão ainda marcas de dias de lutas – que ainda vivemos -, que jamais serão esquecidos por quem passou por esta pandemia.
