Osvaldo Cruz receberá serviço de acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica

Previsto para ser implantado neste ano, abrigo terá capacidade para atender até 20 pessoas, que receberão acompanhamento psicossocial e jurídico

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 30/03/2023
Horário 15:47
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
Abrigo em Osvaldo Cruz dará acolhimento para mulher e seus filhos
Abrigo em Osvaldo Cruz dará acolhimento para mulher e seus filhos

O governo de São Paulo, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social, implantará ainda neste ano um serviço de acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência doméstica em Osvaldo Cruz. O abrigo terá capacidade para atender até 20 pessoas, incluindo a mulher e seus filhos e/ou dependente quando estiver sob sua responsabilidade. O valor do investimento anual é de R$ 468 mil.

Além do acolhimento seguro, alimentação e acesso a benefícios sociais, as mulheres receberão acompanhamento psicossocial e acesso ao sistema de Justiça para ela e seus filhos. Também serão encaminhadas para serviços de saúde e receberão orientação profissional, de forma a ter condições de recomeçar. O período de acolhimento é de até seis meses.

“A violência contra a mulher é um crime covarde. Como Estado, temos que prover para as mulheres e seus filhos um local seguro, com toda a infraestrutura necessária, onde ela receba apoio psicossocial e jurídico e possa voltar a sonhar, recuperando sua dignidade e autonomia”, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento.

Em todo o Estado, serão 12 novos abrigos este ano. Além deles, há outros 92 serviços de acolhimento semelhantes, totalizando 1.255 vagas para mulheres vítimas de violência.

Disque 100

Qualquer tipo de violência, seja física, sexual, psicológica, financeira etc., contra as mulheres deve ser denunciada por meio do Disque 100, do governo federal, vinculado ao Ministério dos Direitos e da Cidadania. O serviço funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100. As denúncias podem ser anônimas.

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