Penitenciária de Martinópolis integra projeto que leva consultas médicas online a presos

Modalidade visa ampliar acesso à saúde e reduzir custos decorrentes de deslocamentos, mas não impede atendimentos externos em casos graves

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 31/08/2022
Horário 16:18
Foto: SAP
Iniciativa oferece consultas médicas online para população privada de liberdade do Estado
Iniciativa oferece consultas médicas online para população privada de liberdade do Estado

A Penitenciária “Tacyan Menezes de Lucena” de Martinópolis é uma das 40 unidades prisionais contempladas pelo projeto piloto Telesap, criado pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, para oferecer consultas médicas online para a população privada de liberdade do Estado.

Segundo a pasta, "o projeto piloto se constitui como importante política pública de atenção básica à saúde da população prisional e será ampliado". Primeiramente, 10 unidades prisionais foram beneficiadas, sendo dois presídios em cada uma das cinco regiões do Estado. Após reunião entre a Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário e o setor de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde, neste mês de agosto, o projeto chegou a outras 30 unidades prisionais, incluindo especialidades médicas de psiquiatria e urologia.

A ação é acompanhada pela Coordenadoria de Saúde da secretaria e dá maior fluidez e acessibilidade aos atendimentos. A modalidade virtual de atendimento médico não impedirá que reeducandos façam suas consultas externas, caso o quadro seja grave ou precise de um procedimento em hospital. 

"O Telesap está em uso desde maio e já registra 237 consultas realizadas em especialidades médicas que contribuíram para a ampliação do acesso da população prisional à saúde, com redução de custos decorrentes de deslocamentos", ressalta a SAP.

Para uma boa utilização da plataforma usada nos agendamentos e consultas, a Secretaria de Saúde capacitou, com treinamento, gestores dos Craspps (Centros Regionais de Atenção à Saúde da População Prisional) e os gestores de saúde das unidades prisionais e médicos. 

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