Polícia Civil pede prisão preventiva de líder de quadrilha especializada em furto de cabos elétricos

Homem de 40 anos é apontado como responsável por coordenar organização criminosa que atuava em 3 estados; 15 integrantes do grupo foram presos na região

PRUDENTE - MELLINA DOMINATO

Data 24/07/2025
Horário 13:14
Foto: Arquivo
Em maio, 13 pessoas foram detidas tentando furtar cerca de uma tonelada de cabeamento elétrico em PP
Em maio, 13 pessoas foram detidas tentando furtar cerca de uma tonelada de cabeamento elétrico em PP

A Polícia Civil de Presidente Prudente pediu à Justiça a prisão preventiva de um homem, 40 anos, natural do Amapá (AP), apontado como o líder de uma quadrilha responsável por furtos de cabeamento elétrico, nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Após a prisão no oeste paulista de 15 suspeitos de integrar a organização criminosa, o órgão identificou o responsável por coordenar todas as atividades do grupo e concluiu as investigações sobre o caso.

“Todos eles foram indiciados pelos crimes de integrar organização criminosa armada e furtos diversos. As penas, somadas, superam os 20 anos de prisão”, destaca a 1ª DIG/Deic-8 (Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada de Investigações Criminais).

Como noticiado neste diário, no dia 30 de maio, 13 pessoas foram detidas pela Polícia Militar enquanto realizavam a subtração de cerca de uma tonelada de cabeamento elétrico, na área central de Prudente. Dias antes, a Polícia Civil já tinha prendido em flagrante outros dois indivíduos, integrantes da mesma quadrilha, na cidade de Rosana. “Naquele momento, restou comprovado que o grupo integrava uma organização criminosa armada, criada e estruturada para o cometimento de furtos interestaduais”, relata a Polícia Civil.

Os integrantes do grupo criminoso, conforme o órgão, usavam uniformes de empresas de manutenção técnica, de maneira que, à luz do dia, conseguiam subtrair, com o uso de guinchos elétricos, grandes quantidades de cabeamentos subterrâneos. “A organização atuava, através de três principais núcleos, nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Além do alto prejuízo financeiro, a atuação do grupo causava interrupção na prestação de serviços públicos essenciais, como hospitais, escolas e unidades policiais”, explica. 

O indivíduo, cuja prisão preventiva foi solicitada, coordenava todos esses núcleos, ressalta a Polícia Civil, que ainda aponta que tal líder da quadrilha ainda fornecia os veículos, equipamentos, crachás e uniformes falsos, efetuando também o pagamento dos demais integrantes por cada uma das subtrações concluídas.
 

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