Polícia Civil prende dupla por tráfico de drogas e associação, em Pirapozinho

Um dos usuários abordado na residência recebia crack como pagamento pelo serviço de ajudante de pedreiro

REGIÃO - ROBERTO KAWASAKI

Data 01/09/2021
Horário 08:23
Foto: Polícia Civil
Flagrante ocorreu após denúncias anônimas, inclusive, de familiares de usuários que estavam preocupados com a situação
Flagrante ocorreu após denúncias anônimas, inclusive, de familiares de usuários que estavam preocupados com a situação

No final da tarde de ontem, dois homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico, em Pirapozinho. No endereço onde ocorreu a abordagem, a Polícia Civil apreendeu pedras de crack, dinheiro e aparelhos celulares. 

Os homens, de 27 e 33 anos, que já possuem outras passagens criminais, voltaram a ser alvos da Polícia Civil após uma série de denúncias anônimas sobre a venda de drogas. Inclusive, familiares de usuários também entraram em contato com a polícia preocupados com a situação.

Diante dos dados obtidos, o SIG (Setor de Investigações Gerais) da Delegacia de Polícia Civil de Pirapozinho, apurou a existência de uma associação criminosa, formada pelos dois acusados, que estaria realizando a venda de crack no município.  

Os policiais estiveram no local apontado e observaram a entrada de diversas pessoas na residência, aparentemente, usuários de drogas, segundo a polícia. Devido à suspeita, abordaram os investigados e conseguiram apreender porções de crack fracionadas e prontas para venda, além de pedra bruta da mesma substância. 

Ainda na casa, houve apreensão de dinheiro e de três celulares. Os aparelhos serão periciados para apurar eventual participação de outras pessoas no esquema criminoso.

De acordo com o delegado Rafael Guerreiro Galvão, os indiciados confessaram a propriedade das drogas apreendidas. Os supostos usuários foram detidos para serem ouvidos como testemunhas.

“Chamou a atenção o fato de que um deles trocava seu serviço como ajudante de pedreiro em troca de crack, que era fornecido pelos traficantes como forma de pagamento”, afirma o delegado. Conforme Galvão, por se tratar de crime equiparado a hediondo, não foi arbitrada fiança aos indivíduos, que permanecem à disposição da Justiça.

O trabalho policial prosseguirá na tentativa de identificar e responsabilizar penalmente os fornecedores. 

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