Polícia Civil prende suspeitos por extorquir empresário

Um dos detidos era funcionário da empresa que detinha a guarda dos papéis originais; ele se aproveitou da confiança para fraudar documentos

PRUDENTE - ROBERTO KAWASAKI

Data 03/03/2021
Horário 11:15
Foto: Polícia Civil
Documentos foram aprendidos em Prudente e na capital
Documentos foram aprendidos em Prudente e na capital

A Polícia Civil investiga um crime de extorsão que vitimou um empresário de Presidente Prudente. Mandados cumpridos ontem resultaram na prisão de dois homens suspeitos, bem como na apreensão de documentos que estão sendo analisados.

De acordo com a 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais), da Deic-8 (Divisão Especializada de Investigações Criminais), no final do mês passado, a própria vítima, que é moradora da cidade, foi quem procurou os policias e disse que estava sendo vítima de extorsão.

Conforme a Polícia Civil, ela relatou que recebia telefonemas e contatos de um indivíduo que ameaçava divulgar documentos que causassem prejuízos morais, particular e a empresa. Para que não houvesse a exposição, exigia o pagamento de um elevado valor em espécie.  

A situação assustou o empresário e os demais familiares, que acreditaram que pudesse se tratar de documentos fraudados a fim de prejudicá-lo. Mesmo assim, entregaram as informações necessárias para que a Polícia Judiciária pudesse iniciar a investigação.

Prisões e apreensões

Segundo a Delegacia de Investigações Gerais, após pouco mais de uma semana de apuração, ontem à tarde, a Polícia Civi prendeu os suspeitos, de 30 e 38 anos. Além das prisões, buscas domiciliares em Prudente e na capital paulista resultaram na localização de documentos usados pela dupla. 

Um dos envolvidos, conforme a polícia, era funcionário da empresa que detinha a guarda dos papéis originais.

“Aproveitando desta confiança, suprimiu o documento e, após fraudá-lo, passou a ser usado nas extorsões [junto com o amigo]”, explica a Polícia Civil.

Após a prisões, a dupla foi indiciada pelos crimes de extorsão agravada, falsidade ideológica e supressão de documentos. Os indivíduos foram conduzidos a Presidente Venceslau e permanecerão à disposição da Justiça Pública. 

A Polícia Civil salienta que, em respeito à preservação da intimidade solicitada, bem como o sigilo do procedimento, não serão divulgados nomes das pessoas físicas ou jurídicas envolvidas.

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