Uma denúncia anônima acabou na aplicação de uma multa de R$ 378 mil a três pessoas, acusadas de maus-tratos a aves e por manter pássaros em cativeiro. O caso ocorreu na terça-feira (17), em Presidente Prudente, após a Polícia Militar Ambiental detectar uma área onde era praticada rinha de galos. Denominado “rebolo”, o local foi identificado no Sítio São José, no Bairro Aeroporto.
Era por volta das 17h, quando três equipes do policiamento compareceram ao local depois de receberem informações de que supostamente as rinhas aconteciam, de acordo com o registro da ocorrência. Contudo, após abordagem e busca pessoal, nada de ilícito foi encontrado, porém foram detectados vários galinheiros contendo galos em gaiolas de arame fixas no chão, totalizando 61 animais.
Mais próximo ao local, os agentes avistaram mais um animal, só que morto. “Também foram encontrados diversos objetos e materiais utilizados na prática de rinha de galos, como esporas, rebolo, atadeiras para proteção de esporas e medicamentos veterinários”, completa o policiamento, ao confirmar a atividade irregular. Na ocasião, um pássaro da fauna silvestre que estava em cativeiro também foi localizado.
Em meio à vistoria, a Polícia Científica foi acionada e constatou os maus-tratos às aves. Desta forma, os três envolvidos foram conduzidos à delegacia de Prudente, onde o registro foi feito a multa aplicada ao grupo. Os galos ficaram depositados com os infratores e o material restante ficou apreendido com o policiamento.
