PP cataloga 1º caso de leishmaniose em humano

PRUDENTE - MELLINA DOMINATO

Data 04/04/2017
Horário 09:56
 

A diretora da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) de Presidente Prudente, Elaine Bertacco, informa que deve ficar internado por mais 13 dias, em uma unidade hospitalar do município, o homem de 60 anos que teve seu diagnóstico confirmado ontem para leishmaniose visceral. Este é o primeiro caso registrado em 2017, sendo que o indivíduo que contraiu a doença trabalha na cidade durante a semana, residindo no Jardim Santa Elisa, mas retorna para Presidente Epitácio, sua cidade de origem, nos fins de semana. "Desta forma, a VEM ainda investiga o caso para determinar se será registrado como autóctone ou importado", destaca a Secom (Secretaria Municipal de Comunicação).

Jornal O Imparcial Elaine: "Em toda a história da cidade, foram 5 casos"

Segundo a pasta, como estratégia de prevenção de novos casos da doença, agentes de saúde já deram início aos trabalhos de bloqueio, manejo ambiental e borrifação das áreas próximas ao local onde o homem passa a semana, em uma a ação realizada pela VEM em parceria com o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). Esta abrange uma área de 15 quadras, com um total de 284 imóveis. Também estão sendo realizadas palestras nas escolas, empresas e distribuição de material educativo.

"A leishmaniose visceral em humanos se caracteriza por febre prolongada, tosse seca, emagrecimento, crescimento de baço e fígado, fraqueza, diarreia e, em casos mais graves, sangramento na boca e no intestino", explica Elaine. "Para prevenir, é importante manter a casa e o quintal livres de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeira e frutas. Também é preciso reduzir possíveis criadouros do vetor, com poda de árvores e gramados e a retirada de matéria orgânica do solo", complementa, por meio da Secom.

 

Único óbito

À reportagem, a diretora da VEM relata que, embora tenham sido contabilizados no município, em toda sua história, cinco casos de leishmaniose em humanos, os cuidados devem ser contínuos, pois a doença pode evoluir para óbito, como ocorrido em 2016. Como noticiado neste diário, em abril do ano passado, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou a primeira morte por LVA (leishmaniose visceral americana) em Prudente. Um homem de 75 anos, morador do Residencial Universitário, foi internado no dia 1º e faleceu no dia 9, depois que seu quadro se agravou, pois apresentava outras comorbidades, como diabetes e hipertensão.

A Secom lembra que os outros casos registrados em Prudente foram: o primeiro, em 2013, em uma prudentina de 41 anos, moradora no Jardim Santa Mônica; outro em 2015, em uma criança de um ano e nove meses, do Jardim Cobral; o terceiro do idoso que faleceu; além de uma mulher de 60 anos que reside no Residencial São Paulo.

 
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