Prefeito decreta estado de emergência em Anastácio
“Os bairros mais castigados foram a Vila Barbeiro, bairro Nosso Teto, Vila Prado e Vitória Régia, além do centro. Em 50 minutos, choveu mais de 100 milímetros", expõe.
Santo Anastácio está em estado de emergência por conta das chuvas que atingiram a cidade na terça-feira. A decisão pelo decreto desta situação foi tomada ontem pelo prefeito Alaor Aparecido Bernal Dias (PSDB), que recebeu um relatório dos estragos, elaborado pela Secretaria Municipal de Obras, o qual apontava calçadas e pavimento asfáltico danificados, além do prejuízo em residências e comércios. Segundo o chefe do Executivo, moradores do bairro Vai e Vem, na zona rural, ficaram isolados com a queda da cabeceira de uma ponte. Outras cinco também foram atingidas pela força da intempérie.
Apesar de ainda não ter em mãos o valor dos prejuízos, ontem mesmo a administração municipal cumpria com a parte burocrática que lhe permitirá pleitear recursos junto à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. Enquanto isso, equipes do município continuam o trabalho de limpeza e reparo dos espaços públicos que sofreram os impactos da chuva forte que atingiu a cidade.

Segundo o Executivo, pontes foram danificadas no município, além de outros estragos
Segundo a Assessoria de Imprensa da prefeitura, além da zona urbana, a zona rural também foi afetada. Cinco pontes estão intransitáveis. "Os bairros mais castigados foram a Vila Barbeiro, bairro Nosso Teto, Vila Prado e Vitória Régia, além do centro. Em 50 minutos, choveu mais de 100 milímetros", expõe.
Mesmo com os prejuízos, Dias vê a situação com bons olhos, já que o cenário instalado na cidade na terça-feira não rendeu vítimas. "Nossa obrigação é, primeiramente, trabalhar para a preservação de vidas e, graças a Deus, não houve ocorrências neste sentido. Agora é reparar os danos materiais. Isto, com esforço e boa vontade a gente faz", considera.
Procedimento
Conforme explica a Assessoria de Imprensa da Defesa Civil, os municípios decretam situação de anormalidade – emergência ou calamidade pública – quando sofrem algum evento adverso, caracterizado como desastre, seja ele natural ou tecnológico. Uma vez homologada esta situação, a Casa Militar, por meia da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, pode representar o Estado na celebração de convênios com municípios, objetivando a transferência de recursos financeiros para a execução de obras e serviços destinados a medidas preventivas ou recuperativas de Defesa Civil. "Assim, em sendo interesse do município firmar convênio com o Estado para obras de Defesa Civil, é necessária toda a formalidade e pressupostos de um convênio. Convém ressaltar que em havendo a homologação do governo estadual, a contrapartida municipal para tais obras poderá ser de zero por cento", acrescenta.