Projetos de carbono

Os cinco aspectos das compensações de carbono são o tipo, localização, período de creditação, tamanho e padrão do projeto: 
1. Tipo - Os projetos de redução de emissões podem ser de diversos tipos. Os mais comuns são os de energia renovável, como eólica, solar, biomassa, hidrelétrica. Outros tipos são a destruição do metano em aterros, florestamento ou reflorestamento, etc. Ao longo dos anos houve aumento da preferência para projetos que também geram co-benefícios sociais, como o caso dos projetos das cerâmicas; 
2. Localização - Enquanto os projetos podem ser desenvolvidos em qualquer lugar do mundo, os compradores de créditos de carbono preferem projetos localizados onde eles possuem presença ou onde é gerado o máximo de benefícios para a comunidade local; 
3. Período de creditação - É o ano em que o crédito de carbono foi gerado. Alguns padrões limitam a geração de créditos retroativos e também estipulam datas para o início do projeto. O principal objetivo é estar de acordo com o princípio da adicionalidade, que garante que um projeto não é viável sem a receita que será gerada pela venda dos créditos de carbono; 
4. Tamanho - É frequentemente discutido que quanto maior o projeto, menos dependente das receitas dos créditos de carbono ele será para se tornar viável. No entanto, os compradores geralmente preferem projetos pequenos para garantir a integridade. Embora seja verdade que no começo do mercado de carbono havia grandes projetos que capitalizaram renda extra com os novos mecanismos, o cenário atual mudou completamente. Muitos projetos grandes estão sendo planejados e implementados, no qual a receita dos créditos terá um papel importante. Desde que bancos e instituições financeiras se tornaram mais familiares ao mercado de carbono, esse fluxo de caixa futuro desempenha uma meta financeira desde o planejamento do projeto, já que os créditos de carbono são as garantias dos financiamentos; 
5. Padrão - Os mais disseminados são os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e o Verified Carbon Standard, para o mercado regulado e mercado voluntário, respectivamente. 

Fonte:
1)    https://carbonosustentavelbrasil.wordpress.com/2010/10/07/entenda-mais-o-mercado-de-carbono/;

 


 

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