Conforme mapa da qualidade do ar analisado na última quarta-feira, às 13h, Presidente Prudente ocupa o 3º lugar no ranking emitido diariamente no site da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que apresenta as condições da poluição atmosférica e previsão meteorológica de dispersão dos poluentes de cidades do Estado de São Paulo. O índice é baseado nas diretrizes estabelecidas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) com participação de representantes de diversos setores da sociedade.
De acordo com a gerente da Medição da Qualidade do Ar da Cetesb, Maria Lucia Gonçalves Guardani, o município aponta a qualidade do ar como “boa” na escala verde, o que indica que a população não está sujeita à nenhum risco respiratório. “Presidente Prudente se destaca por ser uma cidade relativamente pequena, com fiscalização das indústrias e controle das queimadas. Assim como boa parte da região oeste de São Paulo”, explica. A arborização urbana também é um fator positivo para a melhora da qualidade do ar.
Maria Lucia ressalta que a área de “condições meteorológicas” do site mostra que, principalmente no inverno, época de pouca incidência de chuvas, aumenta a concentração de poluentes na atmosfera. “Ao contrário do que ocorre no verão, que ‘lava’ os resíduos do ar”, diz. Uma recomendação deixada pela Cetesb é a de praticar nesta estação atividades físicas de manhã ou no fim da tarde, devido ao sol forte e o tempo seco.
Qualar
A Qualar (Qualidade do Ar) desenvolvida pela Cetesb apresenta a qualidade do ar atualizada de hora em hora, medida pela rede automática de monitoramento. Os resultados são apresentados por estação, podendo filtrar por UGRHI (Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos) e município. A qualidade do ar de cada estação é determinada pelo poluente que apresenta maior índice. Para cada UGRHI, são informados os efeitos à saúde e como proteger-se das concentrações observadas.
A gerente da Cetesb garante que os dados das estações meteorológicas são confiáveis, pois analisam, além da fuligem, a umidade relativa do ar, direção e velocidade do vento, temperatura e a pressão atmosférica da cidade. Os municípios que na medição figuram com a cor “amarela” na escala têm a condição do ar considerada “moderada”, e é preciso alertar a população sobre os cuidados que necessitam ser tomados, já que a qualidade do ar naquele momento não é propício para pessoas com doenças respiratórias e podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço.
“Quem tem doenças cardíacas ou pulmonares, deve procurar atividades que reduzam o esforço físico”, orienta Maria Lucia. Já na cor “laranja” da escala, classificada como “ruim”, a gerente acredita que entre os sintomas que podem ser apresentados são ardor nos olhos, nariz e garganta. “Crianças e idosos estão entre os grupos mais afetados por este problema. Reduzir atividades pesadas ao ar livre é imprescindível”, alerta. Já as cores “vermelha” e “roxa” são consideradas “muito ruim” e “péssima”, respectivamente.
Legenda: Mapa da qualidade do ar foi analisado; PP apresenta escala verde
Fonte: http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/Ar/php/mapa_qualidade_interior.php