Por volta das 3h30 da madrugada de quarta-feira o termômetro da rodoviária de Prudente marcava 4°C, um frio de bater beiços. Ou um frio para esquimó nenhum botar defeito. Enfim, frio de pinguim, se me permitem acrescentar mais uma observação sobre a onda de frio siberiano que "castiga" boa parte do Brasil, já tão castigado por certas medidas tomadas por seus "governantes".
E a temperatura continuou despencando na manhã, tarde e noite de quarta-feira. Um terror para quem não gosta de frio "agressivo", como o cidadão aqui, este aristocrata e charmoso cronista. Foram registradas mínimas de 6, 7 e 8°C. Em Adamantina, baixou um pouco mais: 5°C. "Não dava nem para pôr a cabeça para fora da janela", contou uma moradora.
Como tudo - ou quase tudo - pode piorar um pouco, o tempo ficou nublado na quarta-feira, o que não é coisa boa com um frio de lascar. Se não me engano, "esquentou" um pouquinho por volta do meio-dia, coisa de 12°C ou "coisa parecida".
"Odeio frio", disse um senhor prudentino bem agasalhado. Aliás, a maioria da "veiarada", da qual faço parte, quer distância de frio, vento gelado, enfim, essas coisas. Sabem como é: somos do time Reumatismo Futebol Clube. Vaza, frio! Cai fora, volta pra Patagônia, que não é a terra dos patos.
Aliás, há jovens que também não gostam do frio, principalmente os que pulam cedo da cama para trabalhar ou estudar. Uma jovem enfermeira de Prudente foi trabalhar de motocicleta na quarta-feira de manhã e passou mal a caminho do hospital. Suas mãos e pés endureceram. Depois, ela se recuperou e cumpriu sua jornada de trabalho com eficiência e dedicação aos pacientes.
É bem verdade que a temperatura melhorou na quinta-feira, atingindo as faixas de 15, 16, 17 e 18°C(estou de olho nos termômetros). Se a quarta-feira foi fria e nublada, na quinta-feira o Sol chegou a dar as caras acho que na maior parte do Oeste Paulista. Um alívio.
Tem gente que gosta do inverno, estação que, aliás, nem começou. Muitos viajam. São turistas que vão para Santa Catarina. Querem ver a neve em Urupema. Movimentam a economia local e de cidades onde existe a possibilidade de a neve cair. Ou a possibilidade de formação de neve. Corajoso esse pessoal. Paga caro para passar frio, mas quem é que liga? Adora flocos de neve. Sou mais flocos de aveia e chega de prosa.
DROPS
Dentes que mordem e dentes que latem. É assim que estão definindo a situação no Leste Europeu.
Passarinho que come pedra sabe o bico que tem.
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