O descarte do óleo de cozinha usado não deve ser feito no ralo da pia, no vaso sanitário e nem com o lixo orgânico, pois esses destinos incorretos levam à contaminação dos mananciais aquáticos, do solo e da atmosfera.
Um litro de óleo de cozinha usado, se despejado em pias ou vasos incorretamente, polui 25 mil litros de água. Com base nesta questão, a Secretaria do Meio Ambiente de Santo Anastácio, com incentivo e apoio à Associação de Materiais Recicláveis da Acasa (Associação dos Coletores de Santo Anastácio), pede aos moradores do município, que separem o óleo usado em recipientes plásticos, como garrafas pet, acomode-as dentro dos sacos verdes distribuídos pela associação e repassem aos trabalhadores da Acasa.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, o morador deve seguir os dias da coleta de cada bairro, para colaborar para um novo destino do resíduo, transformado em sabão e biodiesel, em fábricas do ramo.
Conforme o secretário da pasta, Cléber Bonilha, com essa simples ação, o morador colabora com a Acasa e, principalmente, com o meio ambiente. “É preciso que o morador saiba que o óleo de cozinha usado não pode ser despejado na pia. Quando vai pelo ralo, o óleo pode gerar danos ao encanamento. Isso porque ele não é solúvel em água e forma uma camada de gordura, que se acumula com facilidade nos canos, retendo resíduos e provocando o seu entupimento”, expõe. Acrescenta que, ao chegar em rios, lagos e oceanos, a camada de gordura criada sobre a água impede a entrada de luz e oxigênio. “Consequentemente, a vida de peixes e outros organismos vivos naquele habitat fica comprometida. A água contaminada com o óleo também se torna imprópria para consumo”, comenta.
