Metade do ano já foi embora. Foi-se. Acabou. Os dias dos primeiros seis meses de 2023, ano perigoso, foram levados pelo vento. Algumas efemérides entraram para a história, como os atos em Brasília no dia 8 de janeiro. Idiotas sem noção, com a bandeira brasileira nos ombros, praticaram barbaridades nas sedes dos Três Poderes.
Ainda bem que a Justiça agiu rápido e muitos deles vão pagar caro por suas ações. Coisa de gente que se acha dona do mundo e sabota a democracia.
Talvez seja o caso de lembrar que viver em um regime democrático é a arte de engolir sapo, engolir sem água e sem Sonrisal. É preciso aprender a conviver com as pessoas que têm opiniões diferentes. Eleição você perde ou ganha. Se ganhar, ótimo! Em caso de derrota, vá para casa e tome um chá de camomila. Outras eleições virão.
Ainda no primeiro semestre, outro fato de grande repercussão foi a tragédia do submarino Titan, que implodiu perto do navio Titanic e os cinco passageiros morreram. Um fato triste demais. Como já contei aqui, devemos tomar cuidado com certos passeios (turismo de risco) e determinados brinquedos nos parques de diversões.
Ontem começou o segundo semestre, que costuma ser mais animado do que o primeiro. Sempre foi assim. Afinal, o Natal e o réveillon não estão tão longe assim. Vivemos tempos difíceis, tristes e estranhos. Aliás, são tempos estranhíssimos, se me permitem o superlativo. Melhor andar com fé, que a fé não costuma "faiá", como diz o cantor e compositor Gilberto Gil.
DROPS
Se os tempos estão sombrios, aproveite a sombra.
Cobra que não rasteja não come sapo.
Casamento: o que Deus uniu o "bafo de onça" não separe.
Carro elétrico. Você ainda terá um fabricado na Bahia.
