Segurança reforçada no AME por causa de consulta de um preso provoca "tumulto”

 

Ontem pela manhã, no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Presidente Prudente, as pessoas que passavam em frente ao local se depararam com uma cena curiosa, e isso causou um certo tumulto no local. Um grande aparato policial, com pelo menos dez viaturas, entre elas, equipe da Força Tática da Polícia Militar, Canil e o pessoal da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), faziam a segurança de um detento, que de acordo com informações apuradas pelo jornal, seria um suposto integrante do "alto escalão" de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas.

Consulta de suposto integrante de facção alterou a rotina no AME

A reportagem procurou o AME para mais detalhes e, em nota, o Departamento de Comunicação do local confirmou a presença de pacientes em regime de reclusão nesta quinta-feira, mas por serem de responsabilidade do Estado, as informações deveriam ser repassadas pela SAP. "Cabe ressaltar que todo paciente tem a prerrogativa do sigilo na condição de paciente, não sendo a unidade autorizada a passar informações sobre o prontuário, a não ser, com aval do paciente", informa a unidade médica.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) foi procurada, mas a pasta também alega que caberia à SAP nos ceder os dados. A última, por sua vez, foi procurada pela reportagem, mas até o final desta edição, não enviou resposta.