O mercado de jogos digitais é um dos que mais crescem no mundo. Uma tendência que foi intensificada em 2020, com a pandemia e o isolamento social. Segundo relatório da SuperData, braço de análise de entretenimento da Nielsen, houve um crescimento de 12% na receita em 2020 em comparação com o ano anterior, chegando a US$ 126,6 bilhões.
A principal contribuição veio do mercado de jogos para mobile, responsável por 58% do faturamento anual do setor. No entanto, outros dois segmentos tiveram bons rendimentos. Jogos gratuitos para PC representaram 17% do total, seguido por games premium para consoles, com 14% do faturamento total.
E o Brasil vem se destacando cada vez mais. Segundo o Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, realizado em 2018, existem 375 empresas desenvolvedoras de jogos. Tudo isso também faz com que esse seja um dos mercados mais promissores para quem quer trabalhar no desenvolvimento de jogos, como afirma Danilo Filito, docente do curso Técnico em Programação de Jogos Digitais, novidade no portfólio do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) de Presidente Prudente, que está com inscrições abertas.
“O mercado de games no Brasil está em ascensão e as oportunidades não se restringem a empresas daqui. Vários desenvolvedores brasileiros atuam em empresas estrangeiras, nas áreas de programação, game design ou arte, no formato remoto, em home office”, explica.
Ao cursar o Técnico em Programação de Jogos Digitais, o aluno vai aprender toda a parte de conceito de jogo, como criar sua estrutura, quais são os elementos presentes em um jogo, quais são suas mecânicas, como criá-las e tudo o que é necessário para se definir um jogo interessante, que possa ser vendido e utilizado no mercado nacional e internacional.
“Além de aprender esses conceitos, que vão permitir que o aluno trabalhe como game designer, que é aquele que elabora o jogo, documenta, controla o processo de produção e define como vai funcionar, ele também vai aprender a programar jogos para diferentes dispositivos, como computador e mobile, além de jogos multiplayer, em que os jogadores disputam com outros em uma rede local ou pela internet”, diz Filito.
Outra competência que faz parte do programa do curso é o entendimento do setor. “Além de criar esses jogos, os alunos vão aprender como disponibilizá-los para venda e consumo, publicando em plataformas de comercialização que permitem que o público acesse e faça o download. E vão aprender ainda a monetizar esses jogos, ou seja, como é possível ganhar dinheiro, além da venda, com o uso de propagandas, algo comum em diversos jogos atualmente”, pontua o docente.
O pré-requisito para cursar o Técnico em Programação de Jogos Digitais é ter concluído o ensino médio ou, pelo menos, estar cursando o 2º ano do ensino médio. Também ajuda ter afinidade com o universo de games, gostar de usar o raciocínio lógico e de resolver problemas e querer atuar ou empreender com desenvolvimento de jogos digitais.
Amanhã, o Senac de Prudente realiza a oficina "Técnico em Programação de Jogos Digitais: Construindo seu primeiro jogo". O evento vai apresentar todas as informações sobre o curso, permitindo que o aluno conheça o que será abordado, além de participar de uma aula experimental na qual ele criará um jogo do zero utilizando a ferramenta gratuita GDeveloper.
Para mais informações sobre a oficina e inscrições, o usuário deve acessar o site sp.senac.br/senac-eventos/senac-presidente-prudente/oficina-tecnico-em-programacao-de-jogos-digitais-construindo-seu-primeiro-jogo/5672/946/962/NONE.
E para conhecer mais sobre o curso Técnico em Programação de Jogos Digitais e saber sobre as inscrições, basta acessar o Portal Senac, no link sp.senac.br/senac-presidente-prudente.
