No mês em que se alerta sobre a importância da conscientização do suicídio com o “Setembro Amarelo”, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) destaca os programas criados pelo órgão para apoio psicológico aos policiais civis e militares.
Direcionado aos policiais militares, em 1997 foi criado o SiSMen (Sistema de Saúde Mental da Polícia Militar) constituído por um conjunto de programas e serviços que visam a saúde mental, prevenção do adoecimento e do suicídio por meio de intervenções no campo da psicologia e do serviço social.
“A Polícia Militar tem oferecido apoio e acompanhamento psicológico aos seus integrantes, frente às mais diversas exigências no desempenho profissional, familiar e principalmente pessoal",afirma o 1º sargento-PM Tomé, psicólogo do Centro de Atenção Psicológica e Social da PM.
"A exemplo da perspectiva apontada pela Organização Mundial de Saúde [OMS], com relação ao aumento, estimado para os próximos anos, de problemas relacionados com depressão na população em geral, é muito preocupante já que pode se tornar uma das principais doenças em 2030”, explica.
Entre as atividades, destaca-se o PPMS (Programa de Prevenção em Manifestações Suicidas), em que são atendidos os policiais ativos e veteranos. Com ações preventivas em três níveis (universal, seletiva e indicada), são promovidas medidas a fim de identificar, reduzir e eliminar fatores que induzam ao suicídio.
Para que sejam obtidos melhores resultados ainda são oferecidos outros serviços como psicoterapia individual e em grupo, palestras preventivas e programas específicos em diferentes fases da vida profissional do policial militar, como:
O acesso aos serviços de apoio psicológico pode ser realizado diretamente pelo policial militar que necessite de quaisquer das modalidades de atendimento, ou ainda, ser encaminhado pelo comandante ao Caps (Centro de Atenção Psicológica Social), como também aos outros 40 Naps (Núcleos de Atenção Psicossocial) regionais.
A Polícia Civil também disponibiliza serviços de atendimento psicológico desde o ingresso na Instituição, por meio do NOP (Núcleo de Orientação Psicológica) da Acadepol (Academia de Polícia Doutor Coriolano Nogueira Cobra).
O núcleo presta acompanhamento aos alunos dos cursos de formação de todas as carreiras, policiais da ativa e aposentados em processo de avaliação para porte de arma. Promove atendimentos psicoterápicos, palestras informativas e de sensibilização e cursos especiais e de aperfeiçoamento sobre temáticas de Saúde Mental e valorização da vida.
“A psicologia entra como um apoio ao policial para ajudar e contribuir para ele lidar melhor com situações adversas, que podem afetar positivamente ou negativamente a saúde mental dele e consequentemente a física. Atuamos com estratégias de enfrentamento e apoio a todas as demandas da vida do policial.”, explica a escrivã de polícia, Giselda Castro, psicóloga do NOP.
Os policiais ativos também contam com o Núcleo Psicossocial existente na DPAA (Divisão de Prevenção e Apoio Assistencial), do DAP (Departamento de Administração de Planejamento da Polícia Civil). Neste Núcleo estão incluídas várias ações no apoio aos agentes na questão da saúde mental para melhor desempenho pessoal e profissional visando uma melhor qualidade de vida.
São atendidos policiais que procuram apoio psicológico e assistencial e, também, os encaminhados pelas respectivas autoridades de suas unidades, familiares e colegas de trabalho.
SAIBA MAIS
Além dos núcleos, a Polícia Civil ainda oferece atendimento psicológico pelo STAS (Serviço Técnico de Apoio Social) da Corregedoria. São atendidos policiais e familiares interessados, de todos os Departamentos da Instituição, independentemente de estarem respondendo a processos disciplinares. Assim como os encaminhados pelas autoridades superiores quando necessário.
Serviço: STAS – 3231-0413 (ramal 267)