As empresas de médio e grande porte contam com um plano de saúde empresarial oferecido como benefício aos colaboradores. Claro que é sempre muito bem vindo para as consultas rotineiras, exames e, sobretudo, para imprevistos de doenças. Neste sentido, talvez a denominação mais apropriada para esse plano seria “plano para doença”, pois efetivamente, é utilizado em maior proporção quando alguma doença se manifesta.
PREVENÇÃO DE DOENÇAS?
Além do “plano para doença” algumas empresas também realizam ginástica laboral, palestras eventuais (ex. campanha das cores) e eventos externos. Desse modo podem registrar que têm comprometimento social, em atendimento às ESG (ações corporativas ambientais, sociais e de governança), e que atuam na prevenção de doenças (relacionadas com o absenteísmo e queda na produtividade). Mas qual o nível de efetividade destas ações?
MANUTENÇÃO DA SAÚDE
Um verdadeiro “plano de saúde” seria mais abrangente do que disponibilizar profissionais de saúde, serviços e hospitais. Investimentos mais efetivos para manutenção da saúde em médio e longo prazo devem ser de caráter preventivo e direcionados para informações sobre a autogestão da saúde e ações mais frequentes para adequação dos colaboradores ao estilo de vida ativo. Sedentarismo é um mal de dimensão tão significativa que até os profissionais de saúde o subestimam.
RESPONSABILIDADE
Repetição e acompanhamento talvez sejam as chaves. Os colaboradores devem receber as informações em número de vezes que provoque a autoconscientização sobre a responsabilidade pela própria saúde e a necessidade de agir. O acompanhamento com avaliações, exames etc, aumenta o nível de visibilidade das ações realizadas e demostra que há pessoas (os colegas do setor) participando. As ações devem “viralizar” e “contagiar” o maior número de colaboradores, para que experimentem os benefícios da mudança no estilo de vida.
SEIS AJUSTES
Há empresas que oferecem também o benefício do “vale academia”, mas em outros casos (a maioria) as pessoas não têm a informação correta e não sabem como fazer, mesmo quando têm boa vontade para começar. Um “plano de saúde”, para ser efetivo, deveria incluir: 1) promoção do estilo de vida fisicamente ativo, 2) adequação da alimentação, 3) análise e adequação dos hábitos prejudiciais, 4) análise dos hábitos de sono, 5) estímulo à cognição, aprendizagem e desenvolvimento pessoal e 6) promoção de relações sociais (amigos) benéficas para saúde mental.
LONGEVIDADE
O “plano de saúde” deve incluir informação para o bom entendimento sobre a longevidade. Desse modo, a conscientização deve proporcionar a compreensão sobre como os comportamentos do presente terão consequências boas ou más dentro de 5, 10, 20 anos e no período da senescência, quando estiver já gozando da aposentadoria. Esse “plano de saúde” abrangente e efetivo pode ser implementado em sua empresa e render retorno de satisfação e produtividade em curto e médio prazo.
Esse “plano de saúde” abrangente e efetivo pode ser implementado na empresa e render retorno de satisfação e produtividade em curto e médio prazo.
