Moradores do Parque Jabaquara, em Presidente Prudente, estão descontentes com a situação irregular de um terreno baldio localizado na Rua Alvino Gomes Teixeira, identificado com a numeração 2.911. De acordo com o reclamante Alessandro Marcondes, 40 anos, o local tem sido utilizado pela população para o descarte inapropriado de lixo, que passou a trazer visitantes indesejados para as residências das imediações. Em sua casa, ele já encontrou insetos como aranhas, caramujos e lacraias. Agora, teme a chegada dos escorpiões. Conforme constatado pela reportagem, o espaço está tomado por mato alto e entulhos, como garrafas de vidro, restos de madeira e até mesmo peças inutilizadas de um computador.
Alessandro conta que mora ao lado do terreno e vê a situação se arrastar há cerca de três meses. Para dar fim ao problema, ele diz que formalizou uma reclamação junto à Prefeitura, a qual comunicou que faria a notificação do proprietário para a regularização da área. Por meio de nota, a Secom (Secretaria Municipal de Comunicação) informou que a área em questão deixou de ser particular e agora é de responsabilidade da administração municipal, sendo monitorada pela Seplan (Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação).
Segundo a pasta, já foi encaminhado à Sosp (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos) um ofício solicitando a limpeza, que “é feita regularmente”, mas sem eficácia, já que “a população continua jogando lixo no local”.
O almoxarife Rafael Rocha Lins, 30 anos, acredita que o aparecimento de animais peçonhentos poderia ser evitado se as pessoas tivessem mais educação ambiental. Já a aposentada Maria Bernardina de Farias, 63 anos, aponta que a sujeira não só desvaloriza o espaço urbano, como também gera riscos para a saúde pública.