Syder SDR: uma história de superação e sucesso, através da arte

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 16/07/2020
Horário 07:56
Divulgação - Syder SDR é produtor, compositor, ator e diretor do Festival Ibero Americano Brasil
Divulgação - Syder SDR é produtor, compositor, ator e diretor do Festival Ibero Americano Brasil

No dia 28 de maio, a prudentina, cantora e compositora do sertanejo raiz, Cida Ajala, fez uma live beneficente na qual teve a participação especial de um multiartista brasileiro de nome Syder SDR. Ele é produtor, compositor, ator e diretor do Festival Ibero Americano Brasil, qual estará premiando a prudentina, no 6º Troféu Arte em Movimento. Essa foi a oportunidade para a reportagem entrar em contato com ele e dividir com você, leitor, um pouquinho mais da trajetória desse artista que tem feito a diferença no Brasil e lá fora, além da arte, com a solidariedade a quem mais necessita.

Por que você aceitou o convite da Cida Ajala para participar da live dela, em maio?
Aceitei por se tratar de uma live solidária. Que beneficiaria outras pessoas. Por isso não pensei duas vezes!

Ela comentou que vocês estavam organizando um evento internacional em Presidente Prudente. Que evento era este?
Na realidade é a segunda vez que trago esse evento [Festival Ibero Americano Brasil] para o Brasil. Mas, esse ano, infelizmente, por causa da Covid-19, tivemos que cancelar. É um evento que nasceu em São Rafael, na Argentina, no qual tive o prazer de participar, que tem a finalidade de reunir artistas de todos os gêneros, E surgiu essa possibilidade de levarmos o Festival Ibero Americano de Artes e Cultura para Presidente Prudente e dar visibilidade aos artistas que têm o interesse de se projetar internacionalmente.

A Cida Ajala também mencionou que receberia uma premiação de você. Do que se trata? Que prêmio é este?
Esse prêmio, Troféu Arte em Movimento, é dado a todos os artistas que têm colaborado com a cultura de uma maneira especial, dentro e fora do Brasil.

Como se conheceram? Ela mencionou sobre algo em comum que vocês têm: o serviço voluntário. Fale a respeito.
Eu a conheci através das redes sociais e de um amigo meu que realizava um trabalho maravilhoso. Fomos nos conhecendo e tendo uma afinidade musical e algo em comum, que é o trabalho social qual estou há mais de 20 anos, dentro ou fora do Brasil, ajudando comunidades com mais necessidade.

Vamos falar um pouquinho de você! Quem é o Syder? Onde nasceu, se tem irmãos. Quem são seus pais?
[risos] vamos falar um pouquinho do Syder [risos]. Nasci no ano de 1972 na cidade de Ribeirão Pires [SP], numa família de músicos, com cinco irmãos, comigo seis, sendo quatro mulheres. Então desde cedo eu já sabia o que queria para a minha vida profissional. Meus pais são mineiros, ambos graças a Deus vivos, com 72 anos de idade!

Você se considera um vencedor?
Sim, um grande vencedor! E procuro vencer todos os dias. Meu primeiro emprego foi de engraxate e tive a oportunidade ainda de trabalhar em metalúrgicas, mas a música sempre foi algo marcante em minha vida. E para você sair de uma circunstância da vida e se tornar reconhecido no mundo inteiro... então posso dizer que sou realmente um grande vencedor!

Que trabalhos teve que fazer para chegar até aqui? Como e quando a arte tomou conta de Syder?
Na realidade, em relação aos meus trabalhos, como eu disse venho de uma família de músicos, então foi tudo muito naturalmente. Só adquiri um reconhecimento quando sai do meu país e fui para a Costa Rica e ali tive a oportunidade de conhecer pessoas, produtores maravilhosos. E assim tive a felicidade de ganhar visibilidade no mundo inteiro. Foi assim que nasceu Syder SDR para o mundo!

“ASSIM COMO MANDELA: COM AMOR NÓS PODEMOS REALMENTE CONHECER ESSA GUERRA QUE SE CHAMA RACISMO”

Qual a importância da diversidade cultural?
Pra mim a maior importância é que ela pode transformar vidas. Talvez onde pode não haver esperança, sonhos, você pode entender que aonde existe cultura, há entendimento, há formação e as pessoas crescem com mais sapiência, consciência!

Pode se posicionar sobre a reação nas ruas dos Estados Unidos e outros países pela morte de um homem negro chamado George Floyd?
O meu posicionamento sobre a reação da morte de George Floyd é de um pesar muito grande. Isso é muito triste. Ainda mais para nós que lutamos pela vida, pela causa do negro. Eu que estou aí sempre levando paz aonde ela inexiste, amor aonde não existe amor. Mas acho que as pessoas poderiam também fazer protestos mais pacíficos. Assim como Mandela: com amor nós podemos realmente conhecer essa guerra que se chama racismo.

O que você entende por “verniz social”?
É a benevolência para com os semelhantes, fruto do amor para com o próximo que produz a afabilidade e a doçura que lhes são a manifestação. É isso que entendo por verniz cultural [risos]

Que mensagem universal gostaria de espalhar aos quatro ventos?
[risos] Acho que a única mensagem qual já venho espalhando pelo mundo é a de levarmos a fé, o amor e a esperança!

 

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